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06/09/2017 às 14:00, Atualizado em 06/09/2017 às 12:28

PMA prende e autua em R$ 3,2 mil funcionário público e escritor paulistas por pesca e transporte de 58 kg de pescado ilegal

Os pescadores eram um agente penitenciário e um escritor, ambos residentes em Mirandópolis.

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Divulgação

Uma equipe da Polícia Militar Ambiental de Aquidauana prendeu dois pescadores por pesca e transporte de produto da pesca predatória. A PMA abordou um veículo Ford Ecosport ontem (5) à tarde, durante fiscalização na rodovia BR 262, e localizou caixas isotérmicas com 58 kg de pescado, havendo vários exemplares de peixes, que os pescadores haviam capturado, sendo vários exemplares fora da medida permitida pela legislação.

Os pescadores eram um agente penitenciário (37) e um escritor (55), ambos residentes em Mirandópolis (SP), que afirmaram ter capturado os peixes no rio Miranda, nas proximidades do pesqueiro Mirandópolis, no município de Anastácio. Além do pescado abaixo da medida, os pescadores capturaram peixes acima da cota permitida, que é de 10 kg, mais um exemplar e cinco exemplares de piranha para cada pescador, o que também é crime.

A PMA apreendeu o veículo e o pescado ilegal e os pescadores foram conduzidos à delegacia de Polícia Civil de Anastácio onde foram autuados em flagrante por crime ambiental de pesca e transporte de produto da pesca predatória, com pena prevista de uma a três anos de detenção.

Os infratores também foram atuados administrativamente e foram multados em R$ 1.580,00 cada um. O pescado será doado para instituições filantrópicas.

(PROXIMIDADE DO FECHAMENTO DA PESCA) - No mês de setembro e outubro, próximos ao período de fechamento da pesca, o número de pescadores nos rios do Estado aumenta significativamente, em razão do início da formação de cardumes e, consequentemente, a maior facilidade de captura. Por essa razão, a PMA intensifica gradativamente a fiscalização preventiva nos rios, para evitar a pesca predatória e retirar petrechos ilegais armados, que possam depredar os cardumes, bem como em estradas do Estado, para reprimir, prendendo os que insistem em praticar a pesca predatória.

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