Publicado em 21/08/2021 às 13:11, Atualizado em 21/08/2021 às 14:13
Havia alguns peixes abaixo da medida permitida por lei e também com características de terem sido capturados com petrechos proibidos de malha do tipo redes ou tarrafas
Policiais Militares Ambientais receberam denúncia de possível pesca predatória no rio Aquidauana e que os infratores estariam instalados em na região próxima a uma propriedade rural. Desde a denúncia, na quinta-feira, dia 19 de agosto, e ontem (20), equipes realizaram fiscalização no local da denúncia e em vários trechos do rio, de dia e à noite, e não encontraram os possíveis infratores.
Como a denúncia era confiável, as equipes continuaram nas diligências no rio e realizaram bloqueios policiais em estradas vicinais, para evitar a possível saída do pescado ilegal, tendo em vista que normalmente esses infratores pescam à noite.
Na tarde desta sexta-feira (20), uma das equipes conseguiu localizar o infrator denunciado. Ele estava em uma pick-up GM/Montana e na carroceria foram encontrados 240 quilos de pescado nobre fresco, sendo oito exemplares da espécie cachara e 20 exemplares da espécie pintado.
Havia alguns peixes abaixo da medida permitida por lei e também com características de terem sido capturados com petrechos proibidos de malha do tipo redes ou tarrafas (petrechos proibidos). Um pescador profissional assumiu ser o proprietário do pescado e que outra pessoa que estava no veículo não teria vínculo com a pesca predatória. No carro também foram encontrados rádios transmissores, os quais normalmente são utilizados para comunicação de possível fiscalização. O veículo, o pescado e os rádios foram apreendidos.
O pescador profissional de 42 anos, residente em Bonito, foi preso e encaminharam para a Delegacia de Polícia Civil de Aquidauana, juntamente com o material apreendido, onde ele foi autuado em flagrante por crime ambiental de pesca e transporte de produto da pesca predatória e saiu depois de pagar fiança. A pena prevista para o crime é de um a três anos de detenção. Ele também foi atuado administrativamente e foi multado em R$ 10.000,00. O pescado será submetido a perícia e depois doado para instituições filantrópicas.