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10/10/2017 às 12:32, Atualizado em 10/10/2017 às 11:17

PMA mobiliza equipes para coibir crimes ambientais durante o feriadão

Foco da ação será prevenção à pesca predatória e ao tráfico de papagaios.

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Divulgação PMA

A partir das 7h30 desta terça-feira (10) policiais militares ambientais iniciaram a em todo o Estado a operação Pacificadora 67. A ação deve envolver todo o efetivo da corporação nas fiscalização, principalmente na fronteira de Mato Grosso do Sul, durante toda a semana do saco cheio.

No ano passado, a PMA autuou 18 por pesca ilegal e mais 10 por outras infrações ambientais, além de aplicar R$ 246,7 mil em multas.

De acordo com nota, a operação durará seis dias - da 7h30 do dia 10 até a manhã do dia 16. Serão 362 policiais envolvidos nas fiscalizações, que devem se concentrar na divisa do Estado com Mato Grosso, nos rios Correntes, e nas áreas mais longínquas do Pantanal, como Foz do rio Piquiri, rio São Lourenço, Cuiabá e Paraguai.

A preocupação com essa região acontece por conta do fechamento da pesca nos rios do estado vizinho. A fiscalização também será voltada a repressão ao crime de tráfico de animais silvestres. De agosto a dezembro é o período de reprodução do papagaio que é a espécie mais traficada no Estado, por isso a preocupação dos militares.

Ainda segundo a PMA, outros crimes ambientais serão combatidos e prevenidos durante a operação, como desmatamento e carvoarias irregulares, transporte ilegal de produtos perigosos, além de combate a todos os crimes contra a fauna e flora. Visitas a propriedades rurais também devem ser feitas nesse período.

No ano passado, com nome de Padroeira do Brasil, os policiais autuaram 18 pessoas por pesca ilegal e realizaram mais 10 por infrações ambientais. Ao todo, R$ 246,7 mil em multas foram aplicadas.

Desde o dia 1º de outubro, a Polícia Militar Ambiental iniciou a operação pré-piracema e por isso já reforçou as fiscalizações nos rios do estado.

Mesmo com a pesca aberta, várias atitudes são crimes, inclusive, com as mesmas penalidades de pescar em período de piracema. Pescar com petrechos, ou com método de pesca proibidos, em quantidade superior à permitida, ou em local proibido e capturar pescado com tamanho inferior ao permitido, são crimes que geram prisão em flagrante e multa de R$ 700 a R$ 100 mil reais e mais R$ 20 reais por quilo do pescado irregular.

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