Publicado em 28/09/2021 às 17:00, Atualizado em 28/09/2021 às 19:28

PMA de Batayporã e Bataguassu fiscalizam embarcações, apreendem rede e solta pescados

Uma das preocupações da Polícia Militar Ambiental relativamente à pesca predatória é o uso desses tipos de petrechos proibidos com grande poder de depredação

Redação,
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Divulgação

Durante fiscalização no lago da usina Sérgio Motta no rio Paraná, Policiais Militares Ambientais de Batayporã e Bataguassu, abordaram 15 embarcações e 28 pescadores profissionais e amadores que pescavam dentro das normas.

Porém, durante os trabalhos, realizados nesta segunda-feira (27), retiraram 50 metros de rede de pesca armadas nas gavetas das turbinas geradoras de energia e soltaram aproximadamente 30 quilos de peixes vivos que estavam presos aos petrechos ilegais, os autores não foram localizados.

Uma das preocupações da Polícia Militar Ambiental relativamente à pesca predatória é o uso desses tipos de petrechos proibidos com grande poder de depredação de cardumes como as redes de pesca, especialmente nas proximidades das comportas da usina, onde a pesca é proibida em até 1.500 metros de distância, tendo em vista que o local é área de concentração de cardumes.

Dessa forma, a PMA continuará com a fiscalização nos rios para evitar a pesca predatória, evitando que as pessoas armem os petrechos, ou pelo menos, fazer a retirada sem que tenha prejudicado os cardumes.

A manutenção da fiscalização e retirada destes petrechos precisam ser constantes, tendo em vista, a grande capacidade de captura e ocasionalmente de mortes dos peixes, pois, os elementos armam o material pela madrugada e ficam somente conferindo, quando não observam presença da fiscalização, o que torna a prisão dos infratores que armam os petrechos ilegais muito difícil, devido ao pouco tempo que ficam nos rios.