Publicado em 25/04/2017 às 11:30, Atualizado em 25/04/2017 às 10:57

PMA autua 13 pessoas em operação Tiradentes

Contou com 280 homens.

Redação,
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Divulgação

A Polícia Militar Ambiental realizou, desde às 12h00 de quarta-feira (20), até as 8h00 de ontem (24), a “Operação Tiradentes”, que contou com 280 homens. Três equipes da sede (Campo Grande) realizaram trabalhos itinerantes, em áreas mais críticas, fiscalizando todos os tipos de crimes e infrações ambientais e duas equipes reforçaram Subunidades do interior. Os Comandantes das 25 Subunidades da Polícia Militar Ambiental colocaram todo o efetivo, intensificando a fiscalização em suas respectivas áreas.

Foram desenvolvidas barreiras e combate ao desmatamento e carvoarias irregulares, extração e transporte de madeira e carvão ilegais, combate à caça, tráfico de animais e outros crimes contra a fauna, além do transporte de produtos perigosos e outros crimes ambientais. Ainda foram desenvolvidos trabalhos especiais preventivos por meio de visitas às propriedades rurais.

NÚMEROS – A operação Tiradentes foi realizada em 2016, mas não era executada pela PMA, desde o ano de 2008, por vários motivos. Ou não havia coincidência de feriado prolongado, ou por opção de Comando, ou por realizar operação sem divulgação.

Diferentemente da operação passada, quando houve recorde de autuados com relação a todas as operações executadas pela PMA em feriados, com 68 autuados por crimes e infrações ambientais e 22 pessoas presas em flagrante, esta operação foi uma das mais tranqulas. Foram apenas 13 autuados por crimes e infrações administrativas ambientais, correspondendo a apenas 19% relativamente à operação de 2016.

AS infrações de pesca predominaram, como na operação anterior. Foram 10 autuados, sendo três por pesca predatória e sete por pescar sem licença. Na operação passada foram 56 autuados, sendo 22 presos por pesca predatória, 32 por pescar sem licença e 2 (dois) por transporte irregular de pescado, sendo que estes dois últimos tipos de ocorrências, por serem somente infração administrativa, não dão prisão.

Com relação aos demais crimes ambientais diferentes de pesca, foram 2 (dois) autuados por desmatamento e 1 (um) por exploração ilegal de madeira. Por crimes de outra natureza, uma pessoa foi presa com veículo roubado.

Com relação aos petrechos proibidos, a quantidade de redes de pesca apreendida foi apenas 20% da operação passada, que havia sido recorde relativamente a todas as operações em feriados prolongados, quando foram 65 redes apreendidas, medindo aproximadamente 7,5 (sete e meio) km. Nesta operação, foram apreendidas 13 redes, medindo 1,5 km . 10 kg de pescado foram retirados desses petrechos e soltos nos rios.

De qualquer forma, ainda é muito preocupante a quantidade de redes apreendida. A manutenção da fiscalização e retirada destes petrechos precisam ser constantes, tendo em vista, a grande capacidade de captura e ocasionamento de mortes dos peixes, pois, os elementos armam o material pela madrugada e ficam somente conferindo, quando não observam presença da fiscalização. Os demais tipos de petrechos, as apreensões foram dentro do esperado.

Com relação ao pescado apreendido foram apenas 20% do que se apreenderam na última operação Tiradentes (2016), sendo 73 kg, contra 357 kg em 2016.

De qualquer forma, a PMA cumpriu seu objetivo fiscalizatório, que é prevenir os crimes e infrações ambientais. Com relação à pesca predatória, foram 10 autuados com 73 kg de pescado apreendidos. Ou seja, dividindo a quantidade de pescado pela de autuados, cada infrator capturou apenas 7 kg, o que não dá nem a cota, que é de 10 kg mais um exemplar e cinco piranhas. Em suma, a PMA está conseguindo pegar os infratores antes que retirem grande quantidade de pescado dos rios.