A polícia do Paraguai suspeita que pistoleiros do PCC (Primeiro Comando da Capital), que fugiram da penitenciária regional de Pedro Juan Caballero no início do ano, estejam ligados com a execução do jornalista brasileiro Léo Veras, executado no país vizinho na noite da última quinta-feira, dia 13 de fevereiro.
No entanto, as autoridades mantêm as investigações em sigilo e ainda não falaram sobre o que teria motivado o crime e quais seriam os mandantes. De acordo com o jornal ABC Color, os pistoleiros que participaram da execução seriam comparsas do narcotraficante Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro, preso no ano passado. No entanto, não há indícios de que Minotauro esteja relacionado com o homicídio.
Por outro lado, o Midiamax apurou que o jornalista brasileiro investigava corrupção policial e pedia ajuda a colegas da imprensa de outras regiões para denunciar irregularidades que, por questões de segurança, ele não podia. Em janeiro, ao menos 75 presos ligados à facção fugiram do presídio em Pedro Juan Caballero.
Diretores da unidade, suspeitos de terem facilitado a fuga, foram presos. Na quinta-feira passada, o jornalista jantava com sua família em Pedro Juan Caballero, quando foi atacado por ao menos três pistoleiros. O grupo invadiu a residência, perseguiu e executou Léo Veras. Em seguida, colocaram uma mordaça nele e fugiram.
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