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20/04/2022 às 08:00, Atualizado em 19/04/2022 às 21:54

Paraguai e Brasil retomam ofensiva contra roças de maconha na fronteira

Com apoio de helicópteros da PF, Senad iniciou destruição de lavouras da droga nos arredores de Pedro Juan

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Policiais paraguaios e brasileiros em área de cultivo de maconha no 1º dia da nova ofensiva (Foto: Divulgação) 

Começou na terça-feira (19) mais uma ofensiva de agências paraguaias e brasileiras contra o cultivo de maconha na linha internacional entre o departamento de Amambay e Mato Grosso do Sul.

A 31ª edição da Operação Nova Aliança deve durar pelo menos dez dias e ocorre em áreas de difícil acesso nos arredores de Pedro Juan Caballero, capital de Amambay e cidade separada por uma rua de Ponta Porã.

Com apoio de helicópteros da Polícia Federal brasileira e da Força Aérea Paraguaia, equipes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) estão cortando e queimando pés da erva em fase de desenvolvimento.

O trabalho mira também os acampamentos usados para processar a droga. Segundo a agência antidrogas do país vizinho, a produção dessas lavouras é destinada principalmente às facções criminosas brasileiras.

O primeiro dia da operação contou com a presença do superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul Chang Fan, do diretor de investigações criminais e combate ao crime organizado Caio Rodrigo Pellim, do diretor de repressão às drogas João Luiz Caetano de Araújo e do delegado Diego José Santana Gordillo, chefe da Polícia Federal em Ponta Porã.

A cúpula da PF,, segundo o Campograndenews, sobrevoou as áreas de cultivo e observou as primeiras ações de erradicação de lavouras. O apoio aéreo é fundamental para localizar as roças cultivadas principalmente em clareiras abertas no meio de matas e no cume de morros.

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