Publicado em 03/08/2018 às 08:01, Atualizado em 02/08/2018 às 21:54

Palmeiras abre inquérito policial sobre final do Paulistão

Redação,

A final da última edição do Campeonato Paulista agora é caso de polícia. Além de recorrer em instância esportiva e aguardar o julgamento no STJD, o Palmeiras entrou com pedido de instauração de inquérito no 23º Distrito Policial de São Paulo para apurar suposto falso testemunho da equipe de arbitragem que atuou naquele jogo contra o Corinthians.

No entendimento do departamento jurídico palmeirense, houve depoimentos claramente contraditórios por parte dos membros de arbitragem em oitivas realizadas no Tribunal de Justiça Desportiva, em abril.

Na decisão do Paulistão, conquistada pelo Corinthians na disputa de pênaltis depois de vitória por 1 a 0 no tempo normal, a arbitragem reviu - depois de quase oito minutos de paralisação - uma decisão de assinalar uma penalidade máxima a favor do Palmeiras.

O clube, então, juntou material para tentar provar no TJD que o árbitro da partida tinha recebido informação de fora para alterar sua decisão. O tribunal convocou para depoimentos o quinteto de arbitragem, o delegado da partida e o diretor de arbitragem da Federação Paulista de Futebol.

Realizadas as oitivas, os advogados do Palmeiras entendem que houve claras contradições no que foi dito. A começar por diferenças entre os depoimentos de Adriano de Assis Miranda, quarto árbitro, e do árbitro Marcelo Aparecido quanto ao momento em que foi falado “canto” (escanteio) pela primeira vez pelo sistema de comunicação.

Outra incongruência na visão palmeirense com relação ao que disseram o delegado (Agnaldo Vieira) e o diretor de arbitragem (Dionísio Domingos) a respeito da atuação de Márcio Verri Brandão, membro da comissão de arbitragem da FPF flagrado com um celular à mão durante a partida.

Fonte - Globoesporte.com