Publicado em 21/07/2022 às 13:02, Atualizado em 21/07/2022 às 10:53
O caso aconteceu na Rua São João Batista no Jardim São Francisco
Uma discussão motivada por um jogo de celular, acabou levando uma família inteira para a Delegacia de Polícia Civil de Bataguassu na noite de terça-feira (19).
O caso aconteceu na Rua São João Batista no Jardim São Francisco por volta das 20 horas, conforme o site Cenário MS.
Segundo o boletim de ocorrência, o desentendimento começou quando uma mulher de 37 anos pediu ao filho que parasse um jogo para tomar banho.
A mulher contou que estava irritada porque o rapaz de 21 anos, estava há muitas horas jogando Free Fire.
Uma discussão a respeito do tempo que ficava ao celular começou e a mãe do rapaz tentou tirar o aparelho das mãos do filho. O acusado teria revidado a mãe com chutes na barriga e uma mordida no braço.
Diante do ataque do rapaz, seu padrasto, um homem de 49 anos, atingiu o enteado com um soco e lhe segurou pelo pescoço. Segundo o homem, a agressão foi com a intenção de proteger a companheira.
O 'jogador' também teria revidado a agressão do padrasto e para desvencilhar-se da esganadura, também mordeu o braço do homem.
Quando a Polícia Militar chegou ao local, o jogador estava na porta da residência segurando uma faca e uma navalha. O rapaz ameaçava qualquer pessoa que se aproximava.
O suspeito (jogador) recebeu ordens da equipe de polícia para soltar as laminas e junto com a mãe e o padrasto, foi conduzido para o Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia de Bataguassu para realização do exame de corpo de delito e depois todos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil.
A mãe e o padrasto do jogador foram autuados pelo crime de vias de fato contra o rapaz e o mesmo foi autuado por ameaça e vias de fato contra a mãe e o padrasto por tê-los agredido e ameaçado-os com a faca e a navalha.
Pelo fato de o padrasto apresentar diversas escoriações pelo corpo, oriundas das agressões, o jogador também foi autuado pelo crime de lesão corporal dolosa.
Nenhum dos três envolvidos quiseram representar criminalmente entre si e foram liberados.
