Uma onça foi encontrada morta às margens do Rio Paraguai nesta segunda-feira (4) no município de Ladário. O animal tinha marca de um ferimento à bala na cabeça, e conforme fontes ouvidas pelo Correio do Estado, tudo indica que foi morta por ação humana.
Ao Correio do Estado, o Tenente Coronel da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Ednilson Queiroz, disse que caso a ação possua um culpado, este pode pegar entre seis meses e 1 ano e meio de reclusão, além de pagar uma multa de R$5 mil, pela espécie estar em extinção.
De acordo com a PMA, em casos como este, onde há a possibilidade de caça predatória, as infrações são conduzidas pela polícia civil e encaminhadas à Polícia Militar Ambiental e posteriormente julgadas (se necessário) pela justiça criminal.
“Nós trabalhamos na prevenção de casos como esse. Dada a região da morte, o animal pode ter sido morto por uma pessoa local, assim como indivíduos da Bolívia, região próxima de Ladário”, pontuou Queiroz.
Conforme o tenente, ações como estas em áreas de fronteira, naturalmente tendem a coibir posturas mais expressivas de denúncias, uma vez que segundo ele os denunciantes não querem se expor por medo de represálias.
“Nestes casos, encontrar um culpado é muito difícil. Exige prova testemunhal, ou mesmo a localização do projétil balístico. Acredito que a onça esteja nestas condições entre cinco e sete dias, sendo identificada hoje”, concluiu Queiroz.
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