Publicado em 30/04/2021 às 07:31, Atualizado em 29/04/2021 às 22:26

Onça é encontrada morta na Serra do Amolar e supeita é de ação de caçadores

Corpo estava em avançado estado decomposição, mas com sinal de perfuração

Redação,
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Corpo de animal estavam em avança estado de decomposição, conforme ambientalistas (Foto: Divulgação/IHP) 

Corpo de onça, em avançado estado de decomposição, foi encontrado na região da Serra do Amolar, distrito do município de Corumbá, nesta quinta-feira (29).

De acordo com o IHP (Instituto do Homem Pantaneiro), a suspeita é de que ela foi abatida, crime a ser investigado pela Polícia Federal, Polícia Militar Ambiental e ICMBio. Esta é a terceira onça a morrer na região desde janeiro do ano passado.

O presidente do IHP, coronel Angelo Rabelo disse que os policiais vão até o local para se certificaram do que aconteceu. Estimativa é de que o animal tenha morrido há cerca de três ou quatro dias.

Segundo ele, veterinário fez análise preliminar, encontrou uma perfuração mas que ainda seria prematura afirmar que se trate de ferimento a tiro. “Isso nos deixa apreensivo e chocado, mas é preciso ter certeza do que aconteceu”.

Segundo Rabelo, a intenção é transportar o animal para Corumbá, onde será submetido a perícia definitiva.

Em nota de repúdio, o Instituto classificou o ato como atrocidade e tomará providência para não deixar o crime impune.

Equipe de campo se concentra neste momento em tentar localizar a onça macho Joujou, que estaria na mesma região há dois dias. O animal foi resgatado ano passado vítima do fogo e devolvida à natureza com colar de rastreamento.

Outra onça chegou a ser socorrida junta com Joujou, porém não resistiu aos ferimentos. Necropsia realizada por profissionais do Cras (Centro de Recuperação de Animais Silvestres), em Campo Grande, encontrou projétil de arma de fogo alojado na região do tórax de ambos. A situação pode ter contribuído para agravar o estado de saúde dos animais.

No início de janeiro do ano passado, uma onça-pintada foi encontrada morta também na Serra do Amolar, com marcas de perfurações. O animal não era rastreado por coleira de monitoramento.

Com informações do Campograndenews