NOVA ANDRADINA: Polícia Civil identifica autores e esclarece crime de homicídio

Através de nota encaminhada a redação do Nova Noticias, a Polícia Civil de Nova Andradina, informou que identificou e esclareceu a morte de Valter Vinícius de Souza, vítima de espancamento sofrido aos 13 de março de 2016, na Rua Edson Gonçalves Dias, no bairro Bela Vista.

Segundo informou a Polícia Civil, a vítima era moradora da zona rural e veio passar o final de semana na cidade, onde possuía uma casa.

A vítima chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros pela manhã (dia 13 de março de 2016) até o Hospital Regional, com vários ferimentos, mas devido à gravidade veio a óbito no Hospital da Vida de Dourados, por volta das 21 horas vítima das agressões físicas que lhe causaram traumatismo crânio encefálico.

Investigação

Após o crime, os investigadores da SIG da 1ª DP de Nova Andradina desenvolveram uma série de diligências e obtiveram êxito em identificar os três envolvidos no crime, sendo um adolescente de 17 anos. Contudo, o caso só foi esclarecido após a prisão de Jean Zabala de Moraes, de 22 anos na cidade de Dourados, por força de prisão temporária requerida pela autoridade policial de Nova Andradina e deferida pelo Juízo Criminal da Comarca. Ele havia mudado da cidade após o crime e seu paradeiro era ignorado.

Segundo a Polícia Civil, o acusado reservou-se no direito de apenas manifestar-se em Juízo, mas foi apontado pelos outros dois companheiros como o principal agressor da vítima O terceiro envolvido, Reginaldo Parede Miguel, vulgo “Pepita”, de 20 anos, foi identificado por último. Atualmente preso no EPMNA por outro motivo, também negou as agressões e se intitulou como testemunha ocular do crime, em versão contraditória à cognitiva.

A Polícia Civil não possui dúvida de que todos estão envolvidos, mais ou menos, na autoria do crime, pois somente eles estavam presentes na cena do crime, não havia mais ninguém na rua naquele lugar e naquele horário, a não ser os investigados. Jean Zabala de Moraes e Reginaldo Parede Miguel encontram-se presos e à disposição da Justiça. O primeiro por força de prisão preventiva decretada pelo Juízo Criminal da Comarca, o segundo deverá aguardar manifestação do representante ministerial. Quanto ao adolescente, deverá responder pelo ato infracional cometido nos termos do ECA.