Mulher é presa em flagrante por tráfico de entorpecentes em Batayporã

Uma mulher de 50 anos de idade, velha conhecida dos meios policiais no município de Batayporã, foi presa e autuada ontem à tarde por tráfico de drogas.

Conforme o boletim de ocorrência 681-2025, a acusada foi presa pela guarnição da Força Tática na Vila Nidio Boffo. A prisão da acusada, ocorreu, após militares terem abordado um usuário de entorpecentes. Para a PM, ele disse que adquiriu a ‘paradinha’ de cocaína na residência da suspeite e que no local, a referida pessoa costumava ocultar o entorpecente no interior dos tijolos da parte frontal de sua casa, acondicionados dentro de um recipiente plástico laranjado, semelhante a um frasco de medicamento.

Para a Polícia, a acusada negou os fatos, mas autorizou a guarnição da Força Tática que adentrasse o interior de sua casa, não sendo necessário, pois ao ser realizada verificação nos tijolos da parte externa do imóvel, foi visualizado um frasco de vitamina C inserido em um dos vãos do tijolo.

Indagada novamente, a dona da casa, assumiu que no interior do recipiente havia substância entorpecente. Na ocorrência policial, a Polícia Militar informou que ao abrir o referido frasco, foram localizadas 11 (onze) porções de cocaína, acondicionadas no formato conhecido como "balas", as quais, após pesagem, totalizaram aproximadamente 05,00 g.

No depoimento feito a autoridade policial, a mulher disse que comprou o entorpecente de uma outra pessoa, também conhecido do meio policial, realizando os pagamentos por meio de transferência via PIX, a partir de sua conta bancária.

Consta no boletim de ocorrência, que o esposo da acusada ainda teria tentado tumultuar o trabalho os policiais militares, onde o mesmo teria dito que o entorpecente encontrado no local era de sua propriedade.

Contudo, apresentou versões contraditórias quanto ao local e à quantidade do entorpecente, apenas para ludibriar a equipe policial no intuito de assumir a autoria e livrar sua esposa de uma possível nova condenação, haja vista que a suspeita já usa tornozeleira eletrônica por condenação pelo crime de Tráfico de Drogas.

Na Delpol, já próximo a conclusão do presente boletim, se fez presente um advogado, para acompanhar sua cliente/autora.