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09/07/2018 às 12:30, Atualizado em 09/07/2018 às 13:22

MPF denuncia cinco pessoas por tráfico internacional de drogas e armas

A denúncia é fruto da Operação Fura 556, deflagrada pela Polícia Federal.

O Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso do Sul (MS) denunciou cinco pessoas por tráfico internacional de drogas e de armas. A denúncia é fruto da Operação Fura 556, deflagrada pela Polícia Federal em 5 de junho de 2018 e que resultou na prisão em flagrante de um dos denunciados e chefe da organização criminosa.

Segundo o inquérito policial, entre os meses de junho e dezembro de 2017, os denunciados se associaram para adquirir, importar, transportar e fornecer ao menos 38kg de maconha, além de importar um fuzil calibre 556 (razão do nome da Operação) e munições de uso restrito. Ficou comprovada a atuação da quadrilha nos municípios sul-mato-grossenses de Campo Grande, Dourados, Bonito e Ponta Porã, além do município paranaense de Guaíra. Interceptações telefônicas comprovam que a droga era oriunda do Paraguai e que, a partir de aeroportos situados em Mato Grosso do Sul, era destinada a outros estados, sobretudo Pernambuco.

De acordo com a denúncia, um dos acusados preparava a droga para ser transportada, tomava as decisões acerca do transporte de droga, armas e dinheiro, além de orientar os demais membros da organização criminosa e participar pessoalmente da logística em alguns casos. Duas mulheres - também denunciadas - atuavam na intermediação das negociações do grupo, tratando inclusive com “mulas” contratadas.

Outro homem participava da organização como subalterno de chefe, intermediando contatos, fazendo pagamentos e dando ordens para os demais envolvidos.

Já outro denunciado residia no estado do Espírito Santo (ES) e atuava fazendo viagens aéreas entre MS e ES, ou contratando “mulas” para fazerem o transporte. Também era responsável por adquirir a droga no Paraguai, na região de Guaíra (PR) e providenciar o suporte necessário para as “mulas” durante as viagens. Recebia R$ 500 para cada “mula” providenciada para a organização.

No ato da prisão em flagrante do chefe, a Polícia Federal encontrou em seu quarto uma carabina semiautomática e munições de uso proibido. O fato levou o MPF a denunciar ele e a esposa, por manter sob guarda arma de fogo e munições sem autorização legal. Foi encontrado ainda um documento de identificação falso, fato que levou o MPF a denunciar o chefe por falsificar e fazer uso de documento público falso.

O documento era usado em função do denunciado possuir um mandado de prisão contra si.

Fonte: MPF

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