Publicado em 07/10/2020 às 06:31, Atualizado em 07/10/2020 às 10:32

Mais de R$ 50 mil, celulares e computadores foram apreendidos na Operação Offset

O secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos de Corumbá, engenheiro Ricardo Ametlla, estaria entre os investigados, conforme informou o portal O Diário Corumbaense.

Redação,
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Divulgação

A polícia federal divulgou no final da tarde desta terça-feira (06), o balanço da Operação Offset que teve desdobramentos em Campo Grande e Corumbá. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Federal de Corumbá/MS., apreendido o valor de mais de R$ 50 mil, além de celulares, computadores e mídias removíveis.

A ação visa combater crimes ocorridos em licitações realizadas pela prefeitura de Corumbá, praticados por servidores públicos municipais e empresários em Campo Grande. O nome “Offset” (fora de alinhamento) faz alusão à conhecida técnica de impressão, que é o principal ramo de atividade econômica, registrado nos órgãos competentes, de uma empresa investigada.

Conforme divulgado pela Polícia Federal, ninguém foi preso.

Foi levantado que a empresa investigada possui registrados ainda outros ramos de atuação completamente diversos da atividade principal. A intenção seria facilitar a participação em diferentes processos licitatórios, mesmo sem deter outras capacidades necessárias.

O secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos de Corumbá, engenheiro Ricardo Ametlla, estaria entre os investigados, conforme informou o portal O Diário Corumbaense.

Outras pessoas que seriam alvos dos mandados de busca e apreensão seriam o irmão do prefeito Marcelo Lunes (PSDB), Márcio Lunes e o ex-secretário municipal de Segurança Pública e agora assessor especial do Executivo, Edson Panes de Oliveira Filho, conforme informou o Campo Grande News.

A investigação teve início após o recebimento de denúncias apontando desvios de recursos públicos decorrentes de contratos de prestação de serviços entre a prefeitura e uma empresa de engenharia sediada na Capital.

O dinheiro fraudado seria direcionado aos servidores e empresários envolvidos. As investigações também indicaram que parte da verba destinada ao pagamento dos contratos é proveniente de repasse de recursos federais.

Durante as ações da Offset, 62 policiais federais estiveram em atuação, sendo que não houve participação de outros órgãos, conforme detalhou a PF.