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25/08/2017 às 18:00, Atualizado em 25/08/2017 às 17:40

Kauan foi estuprado por quatro adolescentes depois de morto e esquartejado a mando de Deivid

Segundo o menor, Deivid utilizou um revólver para obrigar todos a terem relação com o corpo antes de esquartejar a criança.

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Professor acusado.Foto: reprodução

Depois de amordaçar e estuprar Kauan Andrade, de nove anos, até a morte, , Deivid de Almeida, 38 anos, teria utilizado um revólver para obrigar quatro adolescentes a ter relação sexual com o cadáver da criança. Em seguida, o menino foi esquartejado duas vezes.

De acordo com o delegado da DPCA (Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente), Paulo Sergio Lauretto e da delegada Aline Sinoti, responsável pela Deaj (Delegacia Especializada de Atendimento a Infância e Juventude), após a prisão de Deivid, o adolescente de 14 anos que havia revelado onde o corpo supostamente estaria, afirmou no dia do crime, tinha mais três menores na casa, um de 14, outro de 15 e um outro de 16 anos.

Todos ficaram com muito medo das ameaças que foram feitas no dia do crime e por isso esconderam alguns fatos que só foram revelados após a prisão de Almeida.

Os adolescentes destacaram que, após obrigar todos a terem relação sexual com o cadáver de Kauan, o suspeito utilizou um facão para esquartejar o menino e colocou os pedaços do corpo dentro de um saco de lixo preto. Em seguida, colocou o saco no carro e ordenou que todos entrassem no veículo, se deslocando até o córrego Anhanduí, próximo do bairro Iracy Coelho.

Devid teria deixado o saco no local e, em seguida, levou cada adolescente para casa, fazendo diversas ameaças de morte. A polícia acredita que após deixar os adolescentes, Deivid voltou ao local, recolheu o corpo e levou para a residência, esquartejando ainda mais, dando um sumiço no cadáver.

O suspeito se aproveitava da miséria em que as crianças conviviam para ‘comprar sexo’, utilizando vários materiais pornográficos. Conforme Lauretto, Deivid atualmente não atuava como professor e vendia celulares em uma feira. Enquanto comercializava os aparelhos, ele aproveitava para observar crianças de baixa renda que passavam pela região.

No dia do crime, conforme o delegado, aconteceria uma festa no bairro e os adolescentes decidiram ir até a casa do professor para trocar sexo por dinheiro, garantindo presença na festa. O adolescente afirmou ainda que no dia do crime, os três dos quatro adolescentes saíram por alguns momentos da casa e ao retornar, se depararam com Kauan morto.

A perícia utilizou produto químico para identificar marcas de sangue no local e constatou que o suspeito teria utilizado diversos produtos de limpeza para se livrar das marcas. “O material está degradado, porque ele usou muito produto de limpeza que, inclusive, ainda tinha uma grande quantidade no banheiro e ele alega que era viciado em comprar produtos e por isso tinha muitos”, disse Lauretto.

Dois adolescentes estão apreendidos e a polícia aguarda a conclusão de alguns laudos, que não ficaram prontos devido a degradação do material encontrado. A delegada Aline Sinoti afirmou que o crime está voltado para a miséria, levando em consideração que a polícia solicitou a escova dental do menino Kauan, mas a família confirmou que o mesmo não tinha escova que era utilizada apenas por ele na casa.“Estamos lidando com a miséria mesmo,ele não tinha nada. Vivia na miséria mesmo”.

Almeida continua preso e a polícia já pediu a prisão temporário dele por estupro de vulnerável seguido de morte. O delegado faz um alerta e pede ajuda da população para denunciar caso suspeite de ações parecidas com o caso do menino Kauan.

Conteúdo TopmidiaNews

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