Publicado em 04/06/2018 às 15:40, Atualizado em 04/06/2018 às 14:42

Justiça reconduz ao cargo policial que foi preso em operação contra pedofilia

Segundo a decisão publicada nesta segunda-feira, no Diário Oficial do Estado, o investigador foi integrado após obter liberdade provisória.

Redação,
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Policial com materiais apreendidos durante a operação desencadeada no dia 17 (Foto: Saul Schramm)

A Justiça revogou a prisão preventiva e reconduziu ao cargo o policial civil Paulo Manoel Eugênio Elesbão Silva, 36 anos, preso em flagrante em Campo Grande durante a Operação Luz da Infância 2, deflagrada no dia 17 de maio. O servidor foi flagrado com imagens de pornografia infantil e acabou indiciado por dois crimes. O processo sobre o caso corre em segredo de Justiça.

Segundo a decisão publicada nesta segunda-feira (4), no Diário Oficial do Estado, o investigador foi reintegrado ao quadro de funcionários de Polícia Judiciária, após obter liberdade provisória, concedida pelo juiz Marcelo Ivo de Oliveira, da 7ª Vara Criminal. Antes de ser preso, Paulo era lotado da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.

O policial civil foi um dos sete presos na operação para combater a pedofilia em Mato Grosso do Sul. Ele responde por apresentar, produzir, vender, fornecer, divulgar ou publicar, por qualquer meio de comunicação, inclusive rede mundial de computadores ou internet, fotografias ou imagens com pornografia ou cenas de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente e adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.

Na ocasião, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão e um vasto material com pornografia infantil, computadores, notebooks, CDs, HDs, câmeras fotográficas e pendrives.