Publicado em 07/02/2020 às 10:03, Atualizado em 07/02/2020 às 00:05

Justiça condena integrantes do PCC em mais de 220 anos de prisão

A condenação ocorreu na ação penal decorrente da Operação “Paiol”, deflagrada pelo Gaeco em conjunto com o Bope (Batalhão de Operações Especiais) e o Batalhão de Choque da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul.

Redação,
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Divulgação

A 3ª Vara Criminal de Campo Grande, acolheu o pedido do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e condenou integrantes da organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) a penas que, somadas, superam 220 anos de prisão.

Para o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), os réus integraram, no período de junho de 2017 a 12 de junho de 2018, organização criminosa armada, a fim de cometer crimes, em especial, tráfico de drogas e outros contra o patrimônio, bem como relacionados à aquisição, posse, guarda, fornecimento e empréstimos de armas de fogo.

Diante disso, ao todo foram condenadas 23 pessoas, dentre elas um dos líderes do PCC em Mato Grosso do Sul, a quem foi imposta uma pena de 18 anos e 4 meses de reclusão, em regime fechado, e um agente penitenciário que a ele fornecia informações, o qual ainda teve a perda do cargo decretada.

A condenação ocorreu na ação penal decorrente da Operação “Paiol”, deflagrada pelo Gaeco em conjunto com o Bope (Batalhão de Operações Especiais) e o Batalhão de Choque da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul.

A sentença condenatória ainda não transitou em julgado, ou seja, é possível a interposição de recursos.

O CASO

As investigações tiveram início em junho de 2017 e o foco foi identificar pessoas integrantes da facção criminosa do PCC, atuantes no Estado de Mato Grosso do Sul, cujas atividades eram voltadas a cuidar do setor responsável pela aquisição, guarda, comercialização e empréstimo de armas de fogo utilizadas pelos faccionados para o cometimento dos mais diversos crimes.

O nome da operação - "Paiol"- atribui-se justamente à nomenclatura utilizada pela organização para se referir ao local/setor onde são armazenados os armamentos do grupo. No decorrer das investigações, foram apreendidos 800g de skank (droga), 343 munições e 5 armas de fogo, dentre elas uma submetralhadora, marca Hugger, cal. 9mm, e um fuzil SL 15, marca Spike Táctica.