Publicado em 03/02/2020 às 11:30, Atualizado em 02/02/2020 às 22:53

Integrante de bando que cavou túnel vai ser monitorada por tornozeleira

Eliane Goulart Decursio do Nascimento, de 36 anos, está em prisão domiciliar usando tornozeleira eletrônica.

Redação,

Presa em 22 de dezembro, suspeita de envolvimento com a quadrilha que planejou o furto à agência do Banco do Brasil, em Campo Grande, Eliane Goulart Decursio do Nascimento, de 36 anos, está em liberdade.

A juíza Joseliza Alessandra Vanzela Turine, da 2ª Vara Criminal de Campo Grande acatou ao pedido da defesa e converteu a prisão preventiva de Eliane para o regime domiciliar, mas com o uso de tornozeleiro eletrônica.

No pedido de liberdade a defesa alegou que a acusada é ré primária, tem uma filha de 10 anos e que a sua "suposta participação é de menor importância" em relação aos outros seis suspeitos presos. Eliane estava presa no Estabelecimento Penal Feminino "Irmã Irma Zorzi" e ganhou liberdade na última quinta-feira (30).

Furto milionário - Dois homens foram mortos e 7 pessoas presas durante flagrante na madrugada de domingo, dia 22 de dezembro de 2019. O grupo tentava furtar a central administrativa do Banco do Brasil, localizada na Avenida Presidente Castelo Branco, na região do Bairro Coronel Antonino, em Campo Grande. Cada um deles planejava faturar cerca de meio milhão de reais, com o dinheiro que encontrariam no cofre da agência, segundo a polícia.

Extremamente organizada, a quadrilha tinha além dos mentores, pessoas que exerciam as funções de projetistas e “tatus”, como eram chamada os homens que trabalhavam na escavação do túnel de 70 metros para chegar ao cofre da agência. Eliane Goulart é apontada como a contadora do grupo.

Foram denunciados pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul Wellington Luiz dos Santos Junior, 28 anos; Lourinaldo Belisario de Santana, 51 anos; Robson Alves do Nascimento, 50 anos; Gilson Airis da Costa, 43 anos; Francisco Marcelo Ribeiro, 42 anos, Bruno Oliveira de Souza, 30 anos, e Eliane.

À época da prisão, ela disse ter vindo para a Capital à mando do esposo, Robson do Nascimento, mas negou envolvimento com o crime. Robson era quem dava as coordenadas sobre a escavação do túnel que levaria até o cofre do banco.