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13/08/2021 às 14:31, Atualizado em 13/08/2021 às 11:14

Governo paraguaio confisca mais três imóveis do "Clã Garcia Morinigo"

Segundo a Senad, casas, terrenos, fazendas, lojas e casas de câmbio pertencentes aos membros da organização criminosa comandada pela família Morinigo foram comprados com dinheiro do tráfico internacional de drogas.

O governo do Paraguai tomou posse nesta quinta-feira, dia 12 de agosto, de mais três imóveis confiscados do chamado “Clã Garcia Morinigo”, organização criminosa comandada pelo sul-mato-grossense Emidio Morinigo Ximenes, 65 anos, e pelos filhos dele, Kleber Garcia Morinigo, 43 anos, e Jeferson Garcia Morinigo, 35 anos.

Eles foram presos em setembro do ano passado, na primeira fase da Operação Status, desencadeada em conjunto pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai e pela Polícia Federal brasileira. Atualmente, os integrantes da família estão no Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Segundo o site Campo Grande News, nesta semana, a Senad, o Ministério Público do Paraguai e a Senabico (a agência responsável pelo patrimônio confiscado pelo governo paraguaio) deflagraram a segunda fase da operação, para tomar posse dos bens confiscados.

Na última terça-feira (10), dez imóveis localizados no Estado de Amambay passaram para o controle da Senabico, entre os quais a mansão onde Emidio Morinigo foi preso, em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul.

Na manhã de ontem, a agência paraguaia tomou posse de uma casa de alto padrão e de dois terrenos em Ciudad del Este, ligada a Foz do Iguaçu, no Paraná, pela Ponte da Amizade. Os imóveis estão avaliados em 350 mil dólares.

Segundo a Senad, casas, terrenos, fazendas, lojas e casas de câmbio pertencentes aos membros da organização criminosa comandada pela família Morinigo foram comprados com dinheiro do tráfico internacional de drogas.

Natural de Ponta Porã, Emidio Morinigo Ximenes e os dois filhos foram presos em Pedro Juan Caballero, em setembro do ano passado. Em seguida, foram expulsos do Paraguai e entregues à Polícia Federal brasileira.

No mesmo dia, foram presos os campo-grandenses Alexandre Lima Vilhanueva e Slane Chagas. De acordo com a investigação, Alexandre era o principal gerente financeiro do grupo criminoso. Slane Chagas era proprietários da JV Motors, loja de revendas de carros em Campo Grande.

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