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05/08/2020 às 13:00, Atualizado em 05/08/2020 às 13:11

Forças Armadas e bombeiros de dois estados vão combater fogo no Pantanal

A vegetação está tão seca que, mesmo quando o helicóptero lança água, o fogo não se apaga de imediato.

Soldados das Forças Armadas, brigadistas e bombeiros de dois estados se uniram pra combater o fogo no Pantanal. A fumaça esconde o sol, deixando o ar ainda mais pesado. Já são mais de 20 dias queimando sem parar. Apaga um foco, surge outro. As cinzas encobrem animais que não conseguiram escapar.

"A chuva totalmente ausente, baías que não secavam há mais de 30 anos estão totalmente secas, fazendo com que esse fogo tenha facilidade de avançar”, conta Ângelo Rabelo, presidente do Instituto Homem Pantaneiro.

E ele avança em direção às reservas em torno do Parque Nacional do Pantanal. Nesta terça (4), parte da equipe da estrutura de combate foi levada de Mato Grosso do Sul para o Pantanal Norte.

"Nós levaremos as duas principais aeronaves de transporte de pessoal para a região do Mato Grosso, de modo a poder otimizar a parte de combustível, dentre outros sistemas”, explica Sérgio Guida, contra-almirante do 6º Distrito Naval.

A situação é crítica. Na região onde o fogo avança, tem serras com muitas pedras, terrenos irregulares e poucas estradas. É praticamente impossível levar caminhão pipa. E é uma região pantaneira onde falta água até para os combatentes. Por isso, helicópteros e aviões vão fazer chover sobre as chamas.

A vegetação está tão seca que, mesmo quando o helicóptero lança água, o fogo não se apaga de imediato. Por isso, o avião Hércules, da Força Aérea, continua na região. A cada sobrevoo, ele derrama 12 mil litros de água sobre o fogo. Ainda assim, ao entardecer, as cortinas de fumaça anunciam que há muito desafio pela frente.

Com informações do G 1

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