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03/08/2016 às 06:12, Atualizado em 03/08/2016 às 10:10

Filho de prefeito vai à sessão na Câmara e agride participantes

A vítima dos socos citada é Evaldo Paes da Silva, ex-secretário municipal e ex-presidente da Câmara

Mais uma confusão entra para o histórico recente de Rio Negro. Agora, a confusão foi armada na Câmara Municipal, onde o filho do prefeito Gilson Romano (PMDB) agrediu participantes de uma sessão realizada no local.

O caso aconteceu nesta noite de terça-feira (2), enquanto o vereador Helio Rezende (PSDB) realizava um discurso na tribuna, já no grande expediente da sessão. Segundo o presidente da Casa, a sessão corria normalmente até aquele momento.

"Ele chegou e já bateu forte a porta, tentando intimidar a todos que estavam ali. Haviam idosos de 80 anos e deficientes acompanhando", explica o o presidente da Câmara de Rio Negro, Cleidimar da Silva Camargo (PSDB), sobre como agiu Pedro Paulo Romano.

Além de filho do prefeito, Pedro Paulo é médico e, de acordo com Camargo, deveria estar cumprindo plantão no hospital da cidade. Ele seguiu no local, sendo fotografado e filmado. Entretanto, a certa altura, ele começou a hostilizar o discurso de Rezende, que falava sobre os três anos de administração de Gilson Romano.

"Ele começou a xingar o Helio e aí começou a confusão, ele partiu para cima do Evaldo com murros e acabou atingindo outras pessoas que ali estavam", comenta o Cleidimar, que após a confusão, encerrou a sessão.

A vítima dos socos citada é Evaldo Paes da Silva, ex-secretário municipal e ex-presidente da Câmara. Neste instante, os envolvidos estão na DP (Delegacia de Polícia Civil) de Rio Negro prestando depoimento.

Problemas antigos - O cenário político de Rio Negro ganhou os holofotes da mídia recentemente por outras confusões. Alvo de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar desvio de recursos da prefeitura, Romano também protagonizou uma "fuga" com a mulher de um vereador da cidade recentemente.

Também há relatos de outras confusões com agressões envolvendo Gilson Romano, que atualmente tem na Câmara Municipal forte oposição à sua administração. A CPI que era realizada está suspensa, por ordem judicial, há cerca de um mês e meio.

Apesar disso, os vereadores seguem recebendo denúncias. Uma delas é referente à contratação de Pedro Paulo como médico da cidade, o que teria acontecido de forma irregular. Vários médicos, alegando não receberem pagamentos - ao contrário de Pedro - acionaram a Justiça para conseguir receber os salários.(Com informações do CampograndeNews).

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