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03/01/2017 às 09:03, Atualizado em 02/01/2017 às 21:57

Familiares de empresário morto por PRF temem que suspeito fuja do País

Bastante abalado, irmão de Adriano falou com a imprensa.

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Policial tem dupla cidadania e responde em liberdade - Foto: Arquivo/Correio do Estado

Bastante abalado com a morte do irmão Adriano Correia, Ronaldo Correia e demais familiares temem que Ricardo Moon, suspeito de ter executado empresário a tiros, fuja do País, já que é natural da Coréia do Sul e foi naturalizado brasileiro em 2010. Antes disso, ele se chamava apenas Hyun Su Moon.

Ao Portal Correio do Estado, Ronaldo limitou-se a falar que amigos e parentes estão indignados com o ocorrido. "Agora que está solto e tem dupla nacionalidade, pode fugir do País", pontuou o irmão. Juiz concedeu liberdade a Monn na noite de ontem (1º).

Antes de entrar na PRF este ano, Moon atuava na Polícia Civil de São Paulo e participava de campeonatos de tiros. Em 2013, ficou em oitavo lugar na categoria hard pistol, do Campeonato Brasileiro de Tiro Defensivo. Na categoria fuzil esportivo, o coreano obteve a 27ª colocação.

O policial rodoviário vai responder o processo em liberdade. Isto porque ele não tem antecedentes criminais, possui residência fixa e, no entendimento do juiz não apresenta risco à sociedade.

A liberdade provisória do PRF foi concedida, no domingo (1º), pelo juiz plantonista José de Andrade Neto, com algumas restrições. Moon ficará suspenso da polícia até o fim do processo, não poderá portar arma e ficará impedido de sair de casa no período noturno - das 22h até as 6h do dia seguinte.

Moon foi preso em flagrante depois de ter atirado pelo menos sete vezes contra Correia, após briga de trânsito, na Avenida Presidente Ernesto Geisel.

Em coletiva realizada na tarde de sábado, na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do centro, o delegado plantonista João Eduardo Davanço relatou que, em depoimento, Moon explicou que seguia para posto rodoviário na fronteira, onde estava escalado a serviço. Foi quando passou pela avenida Ernesto Geisel e foi fechado pela caminhonete Toyota Hilux, conduzida por Correia.

CASO

De acordo com a Polícia Civil, Ricardo Moon teria disparado pelo menos sete vezes. O caso ocorreu na avenida Presidente Ernesto Geisel, entre a rua 26 de Agosto e a avenida Fernando Corrêa da Costa, quase em frente à Capela da Pax Mundial.

No cruzamento da 26 com a Ernesto Geisel, peritos apreenderam sete cápsulas de pistola, e mais uma perto do veículo da vítima. A assessoria da PRF em Mato Grosso do Sul afirmou que, na versão do policial preso em flagrante, ele teria tentado abordar a caminhonete Toyota Hilux conduzida por Adriano Correia, que teria desobedecido e avançado com o veículo na direção do agente. Diante da ocorrência, o policial, que dirigia uma Mitsubishi Pajero, teria perseguido a vítima e efetuado os disparos em seguida.

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