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27/05/2021 às 13:30, Atualizado em 27/05/2021 às 14:44

Ex-comandante da PM e sobrinho de Fahd Jamil são liberados com tornozeleira

Os acusados de extorsão também foram proibidos de se aproximarem das vítimas

A Justiça concedeu liberdade e determinou monitoramento eletrônico para o arquiteto Patrick Samuel Georges Issa, José Ivan de Almeida (ex-comandante da Polícia Militar e ex-deputado estadual) e Reginaldo Freitas Rodrigues (ex-policial civil).

Os três foram presos na manhã de ontem em ação do Garras (Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) contra crime de extorsão.

De acordo com o advogado Ronaldo Franco, que atua na defesa de José Ivan, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) pediu a prisão preventiva durante a audiência de custódia. Mas a decisão foi para uso de tornozeleira eletrônica e proibição de se aproximar das vítimas.

Na prisão em flagrante, o Garras alertou sobre a possibilidade de vingança e que as vítimas confiaram nas autoridades, formalizando a denúncia.

O crime de extorsão foi relatado por dupla de sócios de empresa do setor de hidráulica, com sede em Campo Grande e obras em Ponta Porã.

Na manhã de ontem, Coronel Ivan e Reginaldo foram flagrados na porta de uma das vítimas, no bairro Amambaí. Quando os “cobradores” ameaçaram levar a caminhonete que estava na garagem, a vítima fez o gesto combinado com a equipe que monitorava o encontro e os policiais entraram em ação.

Os dois atuavam em nome de Patrick Issa, que cobrava a dívida. O arquiteto também foi preso em flagrante. Com o ex-comandante da PM foi apreendida nota promissória no valor de R$ 281.363, papel com numeração de processos, arma de fogo e R$ 16.600 em espécie. O dinheiro estava no banheiro do apartamento de José Ivan, alvo de busca, mediante autorização verbal do oficial aposentado. A ação foi acompanhada pela Corregedoria da PM.

No escritório de Patrick, foi encontrado um revólver e ele informou ser CAC (Caçador, Atirador e Colecionador). Na sua residência, foram apreendidos mais um revólver e uma pistola.

Os sócios relatam que a dívida de R$ 80 mil saltou para R$ 281 mil, além de já terem pagos R$ 150 mil.

Com informações do Campograndenews

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