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26/09/2017 às 10:00, Atualizado em 25/09/2017 às 21:54

Empresas de fachada movimentaram R$ 60 milhões aponta Gaeco

A investigação apurou a existência de uma organização criminosa, especializada na prática do crime de lavagem de dinheiro .

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), deflagrou, nesta segunda-feira (25), a terceira fase da denominada Operação Etileno.

A investigação apurou a existência de uma organização criminosa, especializada na prática do crime de lavagem de dinheiro oriundo de diversas atuações ilegais, a exemplo de estelionato, tráfico de drogas, crimes fiscais, entre outros.

Foram constatadas frequentes movimentações financeiras a perfazerem cifras milionárias, próximas a R$ 60 milhões, por meio de empresas de fachada, criadas em nome de pessoas sem condições econômicas para tanto.

Entre os alvos de hoje estão empresários, contadores, profissionais liberais e um policial militar, o qual já havia sido preso na primeira fase da operação deflagrada em janeiro do presente ano.

Nesta terceira fase, com base nas investigações e pedido do Gaeco, foi decretada a prisão preventiva de sete investigados, além de busca e apreensão em nove localidades, nas cidades de Campo Grande e São Paulo (SP).

Até o presente momento, além de prisões, foram aprendidos nos endereços dos investigados diversos documentos, alta soma em dinheiro, armas ilegais e máquinas para contagem de dinheiro.

A prisão do policial militar foi procedida em conjunto com a Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul e as buscas realizadas na cidade de São Paulo, onde ocorreu a apreensão de cerca de R$ 160 mil em dinheiro, foram desenvolvidas pelo Gaeco do Ministério Público paulista.

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