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08/08/2022 às 13:30, Atualizado em 08/08/2022 às 12:06

Empresário denuncia advogado por sumir com dinheiro de caminhonete em Bataguassu

O caso foi registrado como crime de apropriação indébita mediante tutor ou depositário judicial

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Empresário descobriu que o veículo estava bloqueado ao tentar transferir o documento - Foto: Elenize Oliveira

Em Bataguassu, um empresário registrou um boletim de ocorrência pelo crime de apropriação indébita contra o próprio advogado.

Segundo o registro policial, o empresário que é dono de uma lanchonete, procurou a Delegacia de Polícia Civil de Bataguassu na quarta-feira da semana passada, após descobrir que o seu veículo, uma Toyota Hilux, esta com o documento bloqueado por falta de pagamento junto ao banco, além de busca e apreensão do veículo e um processo de solicitação de devolução do valor referente ao automóvel ao Banco.

O empresário de 45 anos contou aos polícias que contratou um advogado para concluir a transferência do veículo. O advogado possui uma procuração que o autoriza receber valores em nome do empresário e estes valores seriam repassados para a quitação do automóvel.

O homem descobriu que a situação do veículo está irregular quando decidiu vender o automóvel e foi informado que não poderia realizar a transferência por venda, pois o bem consta bloqueio e restrição.

De acordo com a vítima, o banco disponibilizou determinado valor para a quitação do veículo e como o processo não aconteceu o banco solicita a devolução da quantia. O empresário, no entanto, diz que não sabe nem mesmo qual é o valor que o advogado teria recebido na ocasião.

O registro da ocorrência informa também que o cliente está com o nome negativado em empresas de análises de crédito.

O empresário diz que resolveu procurar a delegacia depois entrar em contato com o advogado diversas vezes e não conseguir que a situação fosse resolvida.

O caso foi registrado como crime de apropriação indébita mediante tutor ou depositário judicial.

A Polícia Civil vai apurar a conduta do advogado e o caso deve seguir para o judiciário.

Com informações do Cenário MS

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