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24/07/2019 às 10:28, Atualizado em 24/07/2019 às 14:32

Em nota, sindicato dos bancários reafirma que presa por assaltos era telefonista nas agências

Em um dos roubos foi levado do Banco do Brasil o valor de R$ 1 milhão.

Em nota divulgada pelo SEEBCG-MS (Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região), foi informado que a acusada de envolvimento nos roubos a agências bancárias da Capital em 2016 e no dia 15 deste mês não seria funcionária do banco.

A nota diz que a acusada trabalhava em uma empresa terceirizada que prestava serviços a algumas agências bancárias, não fazendo parte do quadro permanente do banco.

Como dito em matéria anterior publicada pelo Jornal Midiamax, a mulher teria trabalhado como telefonista na agência da Caixa Econômica Federal, na Avenida Marechal Deodoro, quando no dia 15 deste mês houve um assalto, sendo levados do local R$ 200 mil.

Em 2016, a suspeita teria participado do roubo a agência do Banco do Brasil, de onde foram levados R$ 1 milhão. A prisão da mulher aconteceu na noite de segunda-feira (22), no bairro Universitário, em Campo Grande.

No fim de semana, a polícia já havia capturado o marido dela. Durante a sua prisão, ele não soube explicar sobre o armamento encontrado em um armário pelos policiais, mas confirmou que vivia com a mulher havia 14 anos, e admitiu que sabia que ela era suspeita da participação do roubo à agência, passando informações para os ladrões.

Depois do roubo ao banco, de acordo com a Polícia Civil, a suspeita foi transferida para a agência da Caixa Econômica Federal, na Avenida Marechal Deodoro, sendo que no dia 15 deste mês houve um assalto e de lá os bandidos levaram aproximadamente R$ 200 mil.

A nota

O Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região vem a público prestar esclarecimentos sobre as notícias que estão sendo veiculadas sobre o envolvimento de um casal em assaltos realizados no Banco do Brasil, em 2016, e na Caixa Econômica Federal, no dia 15 de julho de 2019.

Um suspeito foi preso no dia 21 de julho e as investigações da polícia indicam o envolvimento de sua ex-mulher, presa no dia seguinte. Ela trabalhou nas duas agências e, alguns veículos de comunicação se referiram a mesma como bancária. O sindicato esclarece que a mulher sob investigação não era funcionária do banco e sim, prestava serviços por uma empresa terceirizada, contratada pela agência, na função de telefonista.

Portanto, cabe esclarecer que não se trata de um profissional bancário como é dado a entender. Esse tipo de equívoco macula a imagem da categoria bancária frente à população sem qualquer motivo. Esclarecidos os fatos, esperamos que as devidas correções sejam feitas e o tratamento para suspeita, que é uma funcionária terceirizada do banco, seja dado de forma correta.

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