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18/03/2018 às 10:00, Atualizado em 17/03/2018 às 20:56

Em apenas oito meses já foram apreendidas 194,3 toneladas de maconha

Os números demonstram o grande volume de maconha que tem entrado no País.

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Divulgação

Em apenas oito meses, período de execução da Operação Égide, deflagrada pelo Ministério da Segurança Pública e com o emprego da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram apreendidas 194,3 toneladas de maconha paraguaia. Mato Grosso do Sul, principal porta de entrada da droga que vem do país vizinho em direção a centros consumidores como São Paulo e Rio de Janeiro, é o responsável pela maior parte das apreensões.

Os números demonstram o grande volume de maconha que tem entrado no País, com os traficantes aproveitando a fragilidade da segurança na faixa de fronteira. Essa vulnerabilidade, apesar dos resultados expressivos da repressão, é causada pela falta de estrutura (efetivo, delegacias, armamento e veículos) tanto da PRF quanto da Polícia Federal nas faixas de fronteira.

Em julho do ano passado, o Ministério da Segurança ativou a Operação Égide, que é um conjunto de ações desenvolvidas pela Polícia Rodoviária Federal para reforçar o combate ao tráfico de armas, drogas e produtos contrabandeados. Essas ações acontecem em três etapas simultâneas: nas rodovias federais que cruzam estados de fronteira (Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná); nos grandes corredores rodoviários (Goiás, São Paulo e Minas Gerais); e no Rio de Janeiro.

Conforme o último boletim da operação, desde a sua deflagração foram apreendidas 194,34 toneladas de maconha, em números gerais. Somente dentro da área da chamada primeira onda (MS, PR, SC e RS) foram interceptadas 177,71 toneladas da droga. Na segunda onda (GO, SP, MG e DF), 11,73 toneladas; e na região do Rio de Janeiro, que representa a terceira onda e destino final do ilícito, foram apreendidas somente 4,91 toneladas.

COCAÍNA

Em se tratando da cocaína boliviana, que também tem o Mato Grosso do Sul, como ponto de acesso aos grandes centros consumidores, no período foram apreendidas 4,36 toneladas do entorpecente. Na distribuição, são 3,49 toneladas apreendidas na primeira onda; 501 quilos na segunda; e 476 quilos da terceira onda.

Além da maconha e cocaína, a Égide tem os seguintes números para oito meses: 181.682 munições apreendidas, 959 armas de fogo (pistolas e fuzis vindo dos Paraguai e Bolívia); 6.462.072 pacotes de cigarros contrabandeados; 2.994 veículos apreendidos e 13.097 pessoas detidas.

Com informações do Correio do Estado

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