Publicado em 18/09/2020 às 08:30, Atualizado em 17/09/2020 às 21:45
Cinco produtores de Santa Rita do Pardo, onde foi descoberto o esquema inicialmente, serão ouvidos nos próximos dias.
Falsas rifas no valor de R$ 300 o número estavam sendo vendidas em Mato Grosso do Sul, para o público-alvo de produtores rurais. O esquema foi descoberto pela polícia civil e militar de Santa Rita do Pardo. Dois homens, que se diziam policiais, residentes em Campo Grande, foram presos.
Os estelionatários afirmavam que a rifa era para “reestruturação da sede e regionais da Associação dos Militares Estaduais de Mato Grosso do Sul” e ameaçavam “é bom comprar as rifas, viu”. O sorteio seria de uma moto NXR Bros 160 Honda e três Smart Tv Led, 50 polegadas. No canhoto, a informação é que os contemplados seriam conhecidos no dia 12 de dezembro de 2020.
Conforme informações do delegado Caique Ducatti, titular da Delegacia de Polícia de Santa Rita do Pardo, ao Dourados News, os presos informaram que o esquema das rifas acontece além da região de Santa Rita do Pardo, em várias regiões de MS, como na área rural de Campo Grande e em Ribas do Rio Pardo e, diante disso as investigações continuam.
“Cinco produtores de Santa Rita do Pardo, onde foi descoberto o esquema inicialmente, serão ouvidos nos próximos dias. As investigações continuarão para identificar outros envolvidos”, disse.
A suspeita é que na região de Santa Rita do Pardo, os estelionatários estavam atuando há cerca de 20 dias. Foi constatado que eles levantaram valores diversos de R$ 300, R$ 600, R$ 1.200 e R$ 1.500.
A dupla presa se identificava como policiais militares ou policiais militares ambientais e utilizava um veículo modelo Hillux, cor prata, com um símbolo adesivo de imã nas portas dianteiras com a denominação Associação dos Militares de MS, tendo em vista enganar os produtores. O veículo estava registrado no nome de um dos presos.
O delegado Caique Ducatti destaca que a venda de rifas ou qualquer outra atividade similar é proibida no âmbito da polícia civil ou militar. Ele ressalta ainda que quando identificado alguma ação neste formato, o ideal é que a polícia seja comunicada imediatamente.
“O popular deve procurar a delegacia ou polícia militar mais próximas o mais rápido possível, para viabilizar a prisão em flagrante dos estelionatários”, apontou.
