Publicado em 14/06/2018 às 14:30, Atualizado em 14/06/2018 às 15:24

Coronel do DOF é arrolado como testemunha de sargento da PM preso

Policial é réu em ação que investiga contrabando de cigarro em MS.

Redação,

A defesa do sargento da Polícia Militar Ricardo Campos Figueiredo, preso durante a Operação Oiketicus, que investiga envolvimento de agentes de segurança em esquema de contrabando de cigarro, arrolou o coronel Kleber Haddad Lane, diretor do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), como testemunha.

Conforme o pedido listado nos autos do processo, Haddad deve substituir o tenente-coronel Jefferson Vila Maior, comandante da Polícia Militar Ambiental apresentado previamente como testemunha. Ricardo está preso e, durante audiência realizada no dia 5, reiterou pedido de liberdade provisória.

Ele é investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual, por suspeita de envolvimento com a máfia de contrabandistas de cigarro, juntamente com outros policiais militares.

FLAGRANTE

A Operação Oiketicus foi deflagrada no dia 16 de maio pelo Gaeco, juntamente com a corregedoria da Polícia Militar, com objetivo de desarticular esquema de contrabando de cigarro favorecido por policiais corruptos. Ao todo, mais de 20 militares foram presos.

Na ocasião, Ricardo foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de uso restrito e obstrução da justiça pois, ao perceber a chegada de agentes do Gaeco, destruiu seus celulares que poderiam conter provas. Os aparelhos foram encaminhados para a perícia técnica. Ontem, a Corregedoria da Polícia Militar realizou desdobramento da operação, com ais oito pessoas presas em Campo Grande e interior.

Conteúdo - Correio do Estado