Publicado em 13/09/2025 às 14:04, Atualizado em 13/09/2025 às 10:18
Vestígios de sangue e de disparos de arma de fogos foram identificados no local; quarteto está desaparecido desde o começo de agosto
A Polícia Militar Ambiental do Paraná confirmou que o carro encontrado enterrado em um bunker, nesta sexta-feira (12), em uma área rural de Icaraíma, pertence aos quatro homens desaparecidos na região.
A polícia chegou ao endereço após receber um bilhete anônimo indicando a localização exata do bunker. A estrutura subterrânea foi construída para ocultação e chamou atenção pela complexidade.
De acordo com os militares, vestígios de sangue e de disparos de arma de fogo foram encontrados no local, segundo o Portal da BAND.
Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi, Diego Henrique Afonso e Alencar Gonçalves de Souza estão desaparecidos desde 5 de agosto. Eles saíram para cobrar dívida de uma propriedade rural na cidade.
Perícia e investigação
A Polícia Científica vai realizar uma análise detalhada do veículo, dos corpos e de todo o material encontrado para esclarecer as circunstâncias das mortes e identificar os responsáveis.
Caso dos desaparecidos
Pai e filho, Antônio Buscariollo e Paulo Ricardo Costa Buscariollo, são suspeitos de envolvimento no crime e seguem foragidos. As buscas na região continuam e novas diligências devem ocorrer nos próximos dias.
Quem são os desaparecidos
Rafael – Morador de São José do Rio Preto (SP), Rafael Juliano Marascalchi é casado, pai e avô. Proprietário de imóveis de aluguel, aceitava eventualmente serviços de cobrança. Foi chamado para a viagem ao Paraná.
Robishley – Casado com Denise Cristina Pereira, Robishley Hirnani de Oliveira é pai de duas crianças pequenas. Já havia feito trabalhos de cobrança ao lado de Rafael e o convidou para esta viagem.
Diego – Morador de Olímpia (SP), Diego Henrique Afonso acompanhava os amigos na missão de cobrança. Está incomunicável desde o início de agosto.
Alencar – Contratou os serviços do trio. Alencar Gonçalves de Souza era conhecido por ser próximo da família e, segundo relatos, nunca havia desaparecido antes.