Publicado em 07/08/2018 às 08:02, Atualizado em 06/08/2018 às 21:36

Brasileiro foragido da Operação Dublê é executado a tiros na fronteira

“Neno”, estava escondido no Paraguai e foi morto a tiros em Capitán Bado, cidade vizinha de Coronel Sapucaia.

Redação,
Cb image default
Foto; reprodução site capitan bado

O brasileiro Edinei Pedroso de Moraes, o “Cupim” ou “Neno”, apontado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) como um dos principais cabeças da quadrilha que usava carros de luxo para transportar maconha, desmantelada pela Operação Dublê, em novembro de 2014, foi executado a tiros nesta tarde.

A morte ocorreu em Capitán Bado, cidade paraguaia vizinha de Coronel Sapucaia (MS). Ainda não há detalhes do caso, mas as primeiras informações indicam que Edinei estava escondido em território paraguaio e foi morto quando desceu de sua caminhonete. Ele levou vários tiros, principalmente na cabeça.

Ex-agricultor familiar que morava em um assentamento rural no município de Nova Andradina, Cupim tinha contra ele três mandados de prisão decretados pela Justiça de Mato Grosso do Sul. Ele também era procurado pela Interpol, a polícia internacional.

Ele e outras quatro pessoas não foram localizadas durante a operação realizada no dia 27 de novembro de 2014 em Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo. Segundo o Gaeco, na época ele já estava escondido em território paraguaio, na região de Capitán Bado, onde mantinha uma base de operação.

Edinei Moraes foi apontado pelo Gaeco como extremamente violento e perigoso e que seria responsável em ordenar roubos, assassinatos e latrocínios para atingir seus objetivos.

A Operação Dublê desmantelou uma quadrilha de traficantes de maconha que tinha grande facilidade em obter telefone celular e drogas dentro dos presídios nos três estados. Em alguns casos, os criminosos recebiam o celular no mesmo dia em que chegavam às penitenciárias.

Conversas por telefone interceptadas pelo Gaeco através de escutas autorizadas pela Justiça comprovaram que os traficantes presos faziam contato com outros criminosos do bando assim que entravam nos presídios.

Dos 16 traficantes autuados pelo Gaeco em 2014, nove já estavam recolhidos em unidades prisionais, de onde continuavam participando das ações da quadrilha especializada em transportar maconha em veículos de luxo.

Conteúdo - Campograndenews