Publicado em 12/01/2020 às 10:01, Atualizado em 11/01/2020 às 22:03

Bolívia apreende mais de 1 tonelada de droga que seria de traficante extraditado para o Brasil

A droga foi "camuflada" em horcones fabricados em Santa Cruz, habilmente preparados para o carregamento da cocaína.

Redação,
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Divulgação

Cinco pessoas foram presas na sexta-feira, 10 de janeiro - três mulheres e dois homens - após serem flagrados com mais de uma tonelada de cocaína, que seria enviada da Bolívia para a Bélgica. Autoridades bolivianas da Força Especial de Combate ao Tráfico de Drogas (Felcn) disseram que toda a droga pode pertencer ao narcotraficante boliviano Pedro Montenegro, que foi extraditado para o Brasil. Ele foi entregue para a Polícia Federal de Corumbá no final de novembro passado.

Em uma coletiva de imprensa, o ministro de Governo, Arturo Murillo, enfatizou que a empresa Exporting Daysol "Import-Export" era usada para esconder entorpecente em mercadorias, que saíam por terra até a cidade de Arica e depois eram carregadas em contêineres para, por rota marítima, chegasse à Europa.

A droga foi "camuflada" em horcones fabricados em Santa Cruz, habilmente preparados para o carregamento da cocaína.

"Os horcones estavam sendo exportados como se fossem madeira preciosa, desta vez mais preciosa do que nunca, porque colocaram uma tonelada e meia de drogas no meio", falou o ministro.

A operação também teve a participação da Aduana Nacional e foi realizada no setor de Senkata, na cidade de El Alto.

Ligação com Montenegro

Arturo Murillo disse que os presos teriam ligação direta com Pedro Montenegro, extraditado para o Brasil pelo crime de tráfico de drogas. "(Montenegro) tem que contar quem eram seus parceiros na Bolívia", afirmou o ministro se referindo a possível ligação de autoridades daquele País, flagradas em fotos com Montenegro.

Para o ministro, a droga apreendida é "quase histórica", porque significam 4 milhões e 600 mil dólares do tráfico de drogas na Bolívia. Na Bélgica, poderia render 64,5 milhões de dólares aos traficantes.

Com informações do jornal El Deber.