Publicado em 01/11/2020 às 16:30, Atualizado em 01/11/2020 às 19:23
Segundo o delegado o exame que feito no IML de Dourados não constatou nenhum sinal de violência
O exame necroscópico feito no corpo do bebê de 9 meses, identificado por Ezequiel Patrick Araújo, que morreu neste sábado (31) na cidade de Bataguassu não identificou nenhum sinal de morte violenta ou de outro tipo de violência ou abuso sexual.
Segundo o laudo emitido pelo médico legista, a criança veio a óbito devido a uma broncoaspiração — quando a pessoa inspira o vômito ou um corpo estranho e fecha as vias aéreas.
Conforme noticiado pelo Jornal Cenário MS, a mãe da criança que mora no Jardim São Francisco foi até o Corpo de Bombeiros, por volta das 12h30, com o menino em parada cardiorrespiratória. No local, os bombeiros fizeram procedimento de reanimação no menino, sendo em seguida conduzido até o Pronto Socorro Municipal, onde houve novas tentativas de reanimá-lo, que chegou a durar cerca de 1 hora mas, sem sucesso.
A investigação policial foi iniciada logo após a morte do menino de 9 meses. A suspeita surgiu depois que a equipe médica da Santa Casa de Bataguassu constatou uma lesão na região anal da criança. Diante da gravidade da situação o delegado responsável pelo caso, Thiago Passos, solicitou que fosse feito um exame necroscópico para constatar a causa da morte.
Segundo o delegado o exame que feito no IML de Dourados não constatou nenhum sinal de violência. "No exame não foram observados sinais de violência e nada característico de abuso sexual. Quando a criança foi socorrida para o hospital de Bataguassu, os médicos verificaram que ela tinha uma lesão na região anal e por isso ouve a suspeita de abuso sexual. Mas essa hipótese foi descartada com exame mais aprofundado. Essa lesão pode ter sido também por falta de higiene ou falta de cuidados" disse o delegado
Ainda conforme o delegado mesmo descartada a hipótese de violência a investigação segue para apurar as condições em que a criança estava sendo submetida e se a falta de cuidados pode ter levado a morte da criança. No Boletim de Ocorrência uma pessoa ligada a família chegou a afirmar que a mãe é usuária de drogas.