Publicado em 25/11/2017 às 10:30, Atualizado em 24/11/2017 às 23:04

Assassino de segurança 'Brunão' é condenado a 17 anos de prisão

Christiano Luna vai aguardar recurso preso.

Redação,

Christiano Luna foi condenado a 17 anos de prisão em regime fechado, pelo assassinato do Jefferson Bruno Escobar, em 2011, na frente de uma boate, em Campo Grande.

Foram cerca de oito horas de julgamento no Tribunal do Júri, em Campo Grande. O plenário estava lotado, e muitas pessoas acompanharam a sessão no salão ao lado.

O placar do julgamento foi de 4x3 contra Luna. Segundo o Ministério Público Estadual, o motivo do crime foi fútil e dificultou a defesa da vítima.

Para a defesa do réu, o resultado foi desproporcional e 'não tem razoabilidade nenhuma.

De acordo com José Belga Trad, Christiano jamais teve a intenção de matar Jefferson, ele simplesmente ofereceu resistência ao ser dominado e 'esperneou', atingido a vítima.

Ainda conforme o defensor de Luna, o placar 'apertado', de 4x3, deverá ser levado em consideração no Tribunal de Justiça, onde a defesa vai apelar.

Preso

Christiano vai aguardar o recurso no TJ preso. Ele chegou a ficar em liberdade após o crime, mas foi flagrado bebendo em um restaurante da cidade e teve a prisão decretada por descumprir as medidas cautelares impostas a ele.

A prioridade da defesa de Christiano é recorrer da sentença em primeiro grau. O prazo é de cinco dias. Depois, segundo Belga, será trabalhado o pedido de liberdade dele.

O Crime

De acordo com o Ministério Público Estadual, em março de 2011, Luna estava em uma casa noturna, quando teria desrespeitado alguns garçons da casa. Ele foi advertido, mas teria insistido no mau comportamento, até ser retirado do local.

O réu teria ficado irritado, e iniciou uma briga, já no lado de fora, com os seguranças da casa. Ele resistiu a imobilização dos seguranças, e acertou diversos golpes em Brunão, que não resistiu aos ferimentos e morreu minutos depois.

O crime foi tipificado como homicídio qualificado, por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ainda de acordo com o órgão de acusação, o réu também teria ofendido a dignidade do garçom ao atacá-lo verbalmente com elementos referentes à raça, cor e etnia. Assim, pediu, igualmente, a pronúncia no crime de injúria racial.

Fonte - TopmidiaNews