A fronteira entre o Brasil e o Paraguai voltou a ser palco de uma grande operação de segurança. Após uma semana marcada por três assassinatos e três pessoas feridas em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha a Ponta Porã (MS), o Governo do Paraguai determinou o envio de reforços militares e policiais para a região.
Por ordem direta do presidente Santiago Peña, 42 soldados da Força Tarefa Conjunta (FTC) — unidade vinculada ao Exército Paraguaio — foram mobilizados para atuar em conjunto com a Polícia Nacional e outras forças de segurança locais. O objetivo é enfrentar o crime organizado, dissolver grupos armados e restabelecer a ordem em uma área historicamente dominada por facções criminosas.
Blindados e armamento pesado
Durante a noite de sexta-feira (24) e a madrugada deste sábado (25), as ruas de Pedro Juan Caballero foram tomadas por patrulhas com veículos blindados e policiais fortemente armados, segundo o site Ponta Porã News.
As ações incluíram bloqueios, revistas e cumprimento de mandados de prisão, como parte de uma ofensiva para conter a sequência de execuções que tem aterrorizado os moradores da fronteira.
Região sob tensão
A mobilização em larga escala ocorre após uma escalada de violência que reacendeu o alerta das autoridades dos dois países.
Pedro Juan Caballero e Ponta Porã formam uma das fronteiras mais sensíveis da América do Sul, onde a atuação de facções brasileiras e paraguaias ligadas ao tráfico internacional de drogas e armas torna o controle da segurança pública um desafio constante.
Com a presença da FTC, o governo paraguaio tenta demonstrar força e resposta imediata diante da crescente insegurança na região.
O trabalho de investigação segue sob responsabilidade da Polícia Nacional, com apoio do Exército e de forças especiais, que prometem manter as ações “pelo tempo que for necessário” para devolver a tranquilidade à população fronteiriça.







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