De acordo com alguns deputados estaduais a sessão desta quarta-feira (14) foi considerada inédita pelos parlamentares. Isso porque além de os deputados terem rejeitado veto do governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), em que inclusive a base aliada votou contra o parecer do jurídico do Executivo Estadual, em matéria que exige a permanência de dentistas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), teve até projeto de lei do ex-governador André Puccineli de cinco anos atrás sendo votado.
Após cinco anos, parlamentares votaram apenas nesta quarta-feira pela permanência do veto emitido pelo então governador do Estado, André Puccineli (MDB) em projeto de lei do também, há época, deputado estadual e atual prefeito Marcos Tard (PSD) que dispõe sobre o pagamento de meia entrada às pessoas residentes no Estado de Mato Grosso do Sul, nos passeios turísticos realizados durante período determinado.
O deputado Paulo Siufi (MDB) criticou a análise do veto ter ocorrido depois de “tanto tempo”. “Um veto do ex-governador, quem sabe futuro governador. É muito estranho. Voto a favor da queda do veto”, disse o emedebista.
O deputado do PEN, Lídio Lopes lamentou a não aprovação do projeto pela Casa de Leis e disse que em Bonito, apenas o balneário municipal que oferece descontos para moradores do município e que muitos nascidos na cidade não conhecem alguns locais turísticos devido os altos custos dos passeios.
Apesar da Comissão de Contituição Justiça e Redação (CCJR) ter rejeitado o veto do ex-governador, parlamentares não seguiram a direção do jurídico da Casa e a restrição de Puccineli foi mantida com nove votos contrários e oito a favor da rejeição do veto.
Conteúdo Correio do Estado
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