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19/06/2019 às 06:31, Atualizado em 18/06/2019 às 17:23

Antes de motim e decapitação de presos, vídeos em WhatsApp avisaram sobre rebelião

Guerra aconteceu entre PCC e Clã Rotela.

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Divulgação

Antes do motim na penitenciária do estado de San Pedro, no Paraguai, a 254 quilômetros de Paranhos em Mato Grosso do Sul, que terminou na morte de 10 detentos, sendo cinco deles decapitados, vídeos em grupos de WhatsApp circulavam avisando sobre a rebelião.

O ministro da justiça paraguaia, Julio Javier, disse que as autoridades já haviam sido ameaçadas antes mesmo do motim acontecer, com vídeos que circularam afirmando que iriam derrubar a penitenciária. A guerra dentro da penitenciária aconteceu entre a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e com membros do Clã Rotela, que tem como líder, o rei do crack, Armando Rotela.

Segundo o site ABC Color mesmo com todo o conhecimento de que no último domingo (16) poderia acontecer um motim, que resultaria em um massacre nada foi feito pelas autoridades do país.

10 presos morreram durante a rebelião: Derlis Silvia, Pedro Duarte, José Osorio, Roberto Morales, Roberto Presentado, Roque Ariel Lugo, Cristian Dominguez, Victor Olmedo, Derlis Sanches e Bruno Cuttier – que chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital. A guerra entre os dois grupos teria acontecido depois do assassinato de membros do Clã Rotela pelos membros do PCC.

Depois da rebelião o diretor do presidio foi trocado e as autoridades paraguaias prometeram expulsar 400 membros do PCC, que estão detidos em penitenciárias do país.

Armando Javier Rotela foi preso no dia 28 de Julho de 2011 durante uma mega operação do narcotráfico. Ele está preso atualmente, na Penitenciária de Tacumbu na capital do Paraguai por comercialização de drogas e associação criminosa.

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