Acusada de assassinar grávida confessa crime

A mulher acusada de sequestrar uma grávida no Rio de Janeiro para roubar o bebê confessou o crime à Polícia Civil.

Thainá da Silva Pinto afirmou que foi a responsável pelo assassinato da jovem Rayanni Christini Costa Ferreira, de 22 anos, e do filho que a vítima esperava. A gestação estava no sétimo mês.

Em depoimento, prestado na terça-feira (27), a suspeita disse que planejou o sequestro porque queria provocar um parto forçado e ficar com o bebê.

Ela revelou ainda o destino dos corpos das vítimas. Os restos mortais de mãe e filho foram abandonados em uma bolsa e em uma mochila. O corpo de Rayanni foi deixado em um terreno baldio em Guapimirim, na Baixada Fluminense. Já o da criança, em um outro terreno próximo ao endereço da acusada em Magé.

Na casa da assassina, foram encontrados pedaços de ossos femininos, além de sangue espalhado em várias partes do imóvel.

A prova mais contundente foi encontrada nos fundos do terreno, restos do que seria um corpo feminino incinerado. O material foi levado ao Instituto de Criminalística da Polícia Civil e será confrontado com material genético que será fornecido pela mãe de Rayanni.

Cúmplices foragidos

A Delegacia de Descoberta de Paradeiros ainda procura três homens que teriam obrigado a gestante a tomar os medicamentos que provocaram o aborto. A prisão deles foi decretada pela Justiça.

Os foragidos fariam parte de um bando que comete crimes na região. Todos os envolvidos vão responder por homicídio qualificado, por motivo torpe e sem chances de defesa, e ocultação de cadáver.

Os restos mortais foram encaminhados para o Instituto Médico Legal, onde vão passar por exames.

Rayanne caiu na emboscada depois de receber a promessa de doação de um enxoval completo. Thainá havia feito nas redes sociais um diário de uma falsa gravidez e se apresentava como evangélica.

Fonte - Band