Publicado em 27/08/2019 às 14:55, Atualizado em 27/08/2019 às 15:58

Ação da PF em MS cumpriu mandados em fazenda e bairros da Capital

Segundo a corporação, aproximadamente 180 policiais federais foram empregados no cumprimento a 42 mandados.

Redação,
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Divulgação

Deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira “para desmantelar uma organização criminosa voltada ao tráfico internacional de entorpecentes, realizado por meio do modal marítimo”, a Operação Alba Virus mirou alvos também em Mato Grosso do Sul.

Segundo a corporação, proximadamente 180 policiais federais foram empregados no cumprimento a 42 mandados de busca e apreensão e 18 mandados de prisão temporária, expedidos pela 5ª Vara Federal de Santos. Além disso, foi decretado o sequestro de mais R$ 23 milhões em imóveis.

“Os mandados estão sendo cumpridos nos estados de São Paulo (São Paulo, Santos e Guarujá), Santa Catarina (Itajaí, Balneário Camboriú), Mato Grosso do Sul (Campo Grande) e Bahia (Salvador)”, detalharam os federais.

Ao Dourados News, detalharam que na capital sul-mato-grossense foram cumpridos três mandados de busca e apreensão - numa fazenda localizada na rodovia MS 040, em uma casa no bairro Carandá Bosque, e em uma empresa de fachada numa residência no bairro Coopahrádio.

“Nos locais, foram apreendidos grande quantidade de dinheiro, que ainda está sendo contado, joias e celulares”, anunciou a PF, que esclareceu ter identificado “diversos integrantes” da organização criminosa, “bem como diversos bens móveis e imóveis adquiridos com o proveito da prática criminosa”, após uma prisão em flagrante realizada no Guarujá, no dia 20 de fevereiro de 2019.

“Com a análise dos celulares apreendidos, os policiais encontraram diversos vídeos nos quais os protagonistas aparecem ocultando grandes quantidades de cocaína em meio a cargas lícitas, em contêineres que embarcaram em navios com destino à Europa, que indicam que o grupo teria sido responsável pela remessa de mais de 6 toneladas de cocaína. Foram identificados, ainda, diversos integrantes que atuam na aquisição e ocultação dos bens adquiridos com o proveito do crime”, relataram os federais.

Eles batizaram a operação de Alba Virus porque essa palavra em latim “significa vírus ou veneno branco, fazendo referência à cocaína, substância entorpecente objeto do tráfico internacional praticado pela organização criminosa”.