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16/12/2016 às 14:00, Atualizado em 16/12/2016 às 14:53

37 cidades concentram 50% da banda larga fixa do Brasil

O levantamento não contabilizou pontos móveis de acesso por não serem registrados por município e, sim, por código de DDD, que é compartilhado por mais de um município.

Quase 40 cidades brasileiras respondem por metade da banda larga fixa do Brasil em 2016, segundo levantamento com base nos dados da Agência Nacional das Telecomunicações (Anatel).

O governo federal promove a maior mudança nas telecomunicações em 20 anos, que pretende desconcentrar a internet brasileira ao transferir os esforços da universalização da telefonia fixa para a expansão da banda larga.

Segundo representantes do governo ouvidos pela reportagem, o quadro de conexão pouco distribuída é gerado pelo interesse comercial, que foca em regiões ricas e mais populosas. A situação também é agravada pelas dificuldades para ampliação da infraestrutura de redes. Para a Anatel, apesar concentração, houve avanços nos últimos anos, como o aumento da quantidade de pequenos provedores de conexão, responsáveis por levar a banda larga para o interior do país.

Desigualdade regional

De acordo com os dados tabulados pela reportagem, referentes a outubro deste ano (os mais recentes disponíveis), as 37 cidades mais conectadas do país tinham 13,3 milhões dos 26,6 milhões de acessos à banda larga fixa registrados.

Isso quer dizer que 0,007% dos 5.569 municípios brasileiros são responsáveis por quase 50% dos acessos fixos ao mundo digital. Metade delas está no Sudeste: 11 em São Paulo, 4 no Rio e 2 em Minas Gerais. Esses três são os únicos estados que possuem mais cidades na lista, além de suas próprias capitais.

As capitais de outros sete estados (Acre, Amapá, Roraima, Tocantins, Rondônia, Piauí, Espírito Santo) nem chegaram a integrar a listagem. Dessas, Rio Branco, Macapá, Boa Vista, Palmas e Porto Velho não possuem sequer mais de 100 mil acessos, uma particularidade de apenas 45 cidades brasileiras.

O levantamento não contabilizou pontos móveis de acesso por não serem registrados por município e, sim, por código de DDD, que é compartilhado por mais de um município.

Fonte - G 1

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