Senado da Nigéria decidiu nesta sexta-feira (29) castigar com pena de morte o crime de sequestro, uma prática habitual neste país com a qual se extorque, especialmente, trabalhadores estrangeiros.
A iniciativa contra esta "crescente ameaça", segundo reconhece o órgão legislativo em seu site, necessitou de três votações para ser aprovada.
Desta forma, a partir de agora, os autores diretos de "sequestros por resgate" - tal como foi denominado - serão condenados à pena de morte, enquanto os cooperadores serão sentenciados a 30 anos de prisão.
Além disso, o Senado também aprovou diferentes medidas para castigar os linchamentos e outros atos de violência que são cometidos nas zonas rurais contra suspeitos de delitos.
Em meio à pior crise econômica que este país sofre em 25 anos, o sequestro se transformou em uma prática habitual, e em um elevado número de ocasiões acaba com a morte do refém, inclusive após o pagamento do resgate.
O problema começou com os trabalhadores das empresas petroleiras no delta do Níger, setor econômico que representa 90% das exportações deste país.
Em pouco tempo o problema se propagou e os políticos, executivos e artistas locais também se transformaram em um alvo frequente.
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