Suspeito de encomendar morte de policial civil é novo chefe do tráfico

Brasileiro identificado como Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, mais conhecido como Minotauro, e que usa documento falso em nome de Celso Matos Espíndola, é apontado como novo chefe do crime organizando na fronteira com o Paraguai, na região entre as cidades de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero. Informações do jornal paraguaio ABC Color apontam que ele seria o suposto mandante da execução do policial civil de Mato Grosso do Sul Wescley Dias Vasconcelos, como demonstração de poder.

De acordo com o ABC Color, Minotauro é ligado à facção criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital (PCC). Após a execução de Jorge Rafaat Toumani, ocorrida em ação de guerra no dia 16 de junho de 2016, a extradição de Jarvis Chimenes Pavão em dezembro do ano passado e a captura de Elton Leonel Rumich da Silva, em fevereiro deste ano, no Rio de Janeiro, foi aberto caminho para que Minotauro se instalasse em Pedro Juan Caballero.

Indícios apontam que sua primeira ordem, como forma de demonstrar poder, foi a execução do policia Wescley, morto no dia 6 de março de 2018, enquanto voltava para a casa em Ponta Porã. O agente da Polícia Civil teria sido alvo porque estava investigando ações do PCC na região. Além de assumir a distribuição de armas, drogas e contrabando, Minotauro, que está foragido, tem ajuda de dois pistoleiros que agem como executores.