Publicado em 01/10/2019 às 16:01, Atualizado em 01/10/2019 às 16:24

Servidores da UFMS param por 48 horas a partir de amanhã

As entidades que organizam a Greve nacional da Educação em MS não têm dúvida de que se nada for feito ai sim o caos se instalará na sociedade sem o ensino público superior em vigor.

Redação,
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Divulgação

Servidores da UFMS entram em greve por um período de 48 horas nesta terça e quarta-feira (2 e 3), em represália aos cortes de verbas da educação, promovido pelo Governo Federal e pelo fim da perseguição contra professores, técnicos e estudantes, feita pela reitoria, diretores de institutos e faculdades e pró-reitores. A paralisação de 48 horas é nacional e tem amparo da Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil), informa o SISTA-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Institutos Federais de Ensino de MS).

A Greve Nacional da Educação em MS nesta terça e quarta-feira tem o apoio também da ADUFMS, DCE e do grupo “Eu defendo a UFMS”.

De acordo com os coordenadores gerais do SISTA-MS, Waldevino Basílio e Cléo Gomes, as entidades se reuniram e estabeleceram a seguinte programação para as 48 horas de greve geral:

Na quarta-feira (2), a partir das 9h, Juri simulado, onde o réu será o Future-se, programa do Governo que visa a privatização das universidades públicas. O local será o auditório de Multiuso 1 da UFMS.

Às 15h30 – Roda de conversa: Educação em tempos de crise, com a participação da professora Maria Dilnéia. O local será a Concha Acústica da UFMS.

Às 18 horas, Roda de conversa: Future-se, com a participação da professora Mariuza Aparecida, no auditório do ESAN (UFMS).

Na quinta-feira a programação também começa às 8 da manhã com o ato “Grito em defesa da universidade pública”, que terá como local, a Biblioteca Central da UFMS.

Às 14 horas, Aula pública: “A quem interessa o desmonte da educação pública? ”, com a participação da professora Maria Lima, no auditório Multiuso 1 da UFMS.

Cleo Gomes, coordenadora geral do SISTA-MS afirma que essa paralisação de 48 horas e outras manifestações já realizadas e outras que ainda serão realizadas, são necessárias para levar para a opinião pública e para as autoridades o grito da educação pública brasileira que vem sofrendo constantes ataques e perdendo sua força no importante papel de formar bons profissionais e cidadãos exemplares na sociedade.

As entidades que organizam a Greve nacional da Educação em MS não têm dúvida de que se nada for feito ai sim o caos se instalará na sociedade sem o ensino público superior em vigor.