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13/09/2016 às 09:04, Atualizado em 13/09/2016 às 00:06

Saúde pode incluir novos remédios para tratar hepatite C

No Estado, mais de 250 pessoas já morreram por conta da doença.

O Ministério da Saúde divulgou ontem abertura de consulta pública para definir se vai incluir novos medicamentos para o tratamento da hepatite C no Sistema Único de Saúde.

Os medicamentos que fazem parte da pesquisa são os veruprevir, ritonavir, ombitasvir e dasabuvir. Eles tem uso direto para o tratamento da hepatite C crônica, que é causada por infecção pelo genótipo I do HCV.

Em Mato Grosso do Sul, segundo dados do Ministério da Saúde, 251 pessoas morreram dessa doença no entre 2000 a 2011. No mesmo período, 514 casos da doença foram confirmados.

As hepatites virais (tipos A, B, C, D e E) precisam ser obrigatoriamente notificadas, mesmo quando são casos suspeitos. A vigilância é para identificar possível surto dessas doenças.

"As hepatites virais, em sua maioria, são doenças silenciosas, que em muitas fases passam despercebidas na vida das pessoas, até o momento em que os sinais e sintomas começam a aparecer e a doença se manifesta", informou nota do Ministério da Saúde.

O governo federal divulgou que como nem sempre os doentes apresentam o sintoma, há muitos casos subnotificados.

A consulta pública pode ser acessada a partir de site específico da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde e começa amanhã (13) Ela ficará disponível por 20 dias. a partir de hoje.

SINTOMAS E CAUSAS

A hepatite é uma inflamação do fígado e pode ser causada por vírus ou alguma reação do corpo a substâncias como remédios, álcool e outras drogas. Ela pode também se desenvolver a partir de doenças autoimunes, como AIDS, metabólicas ou genéticas.

O tipo C é a mais severa , com 80% de chance de se tornar crônica depois de ter sido contraída. Os sintomas são raros e podem ser representar cansaço, tontura, enjoo, vômito, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

Pode ser transmitida por meio do sangue, com uso de seringas contaminadas. Em menor frequência, pode contaminar outra pessoa na relação sexual.

Fonte - Correio do Estado

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