Publicado em 20/07/2025 às 08:04, Atualizado em 20/07/2025 às 00:25

Rios de Mato Grosso do Sul começam a sentir efeitos da estiagem

Baixo volume de chuvas deve atingir o Estado até setembro

Redação,
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Divulgação

Com o término do período chuvoso em julho, os rios de Mato Grosso do Sul já mostram sinais de recuo. Segundo medição do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), o rio Aquidauana, que deságua no Paraguai, e os rios Pardo e Dourados, da bacia do Paraná, já apresentam índices abaixo do nível de referência.

Embora, de forma geral, a Bacia Hidrográfica do Rio Paraguai esteja com nível dos rios acima da média histórica, no trecho de Aquidauana, a régua media 192 centímetros nesta sexta-feira (18), bem abaixo do nível de estiagem para o local, que é fixado em 200 centímetros. Na quinta-feira (17), o rio estava com 193, e na quarta-feira (16), em 194, o que mostra a redução de um centímetro por dia.

O Imasul tem outros três pontos de medição entre os rios Aquidauana e Miranda: Palmeiras, Estrada MT-738 e Miranda. Todas com níveis estão longe da estiagem. Além do Aquidauana e Miranda, a Bacia Hidrográfica do Rio Paraguai é composta ainda pelos rios Piquiri, Cuiabá, Paraguai e Taquari.

Já a Bacia Hidrográfica do Rio Paraná está com dois de seus três rios com medição abaixo do nível de referência: O rio Pardo, na fazenda Buriti, e o rio Dourados, em Dourados. Já a estação que mede o nível do rio Aporé, em Cassilândia, está sem transmitir dados desde janeiro deste ano.

O rio Pardo estava com a altura de 295 centímetros na sexta-feira (18), enquanto o rio Dourados marcava 90 centímetros na mesma data. Conforme o relatório do Imasul, as referências para estes rios são 303 e 112 centímetros, respectivamente.

Os dados foram retirados do Sistema Hidro - Telemetria, mantido pela Ana (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico) e disponibilizados por meio de relatório do Imasul.

Conforme o relatório, a tendência, até setembro, é de baixo volume de chuvas com a possibilidade de novos pontos em condição de seca. Segundo a previsão, o ciclo de chuvas deve retornar em outubro. Com informações do Campo Grande News.