O número de alunos com transtorno do espectro autista (TEA) que estão matriculados nas escolas municipais de Nova Andradina está aumentando ano a ano. Este crescimento indica que as escolas deram um passo em direção à inclusão. No entanto, permanece um desafio: ir além da mera presença em sala de aula. É necessário assegurar que os alunos com autismo estejam aprendendo.
Diante desse desafio, a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte promoveu na última semana, através do Núcleo Municipal de Educação Especial e Inclusiva (NUMESPI), a Semana da Educação Inclusiva justamente para abordar essa temática com os professores e coordenadores da rede municipal de ensino.
A palestra central foi realizada pela fonoaudióloga Carla Fernanda Sampaio, coordenadora do NUMESPI. Para a profissional, não basta garantir a presença desses alunos em sala de aula. “Inclusão envolve também adaptar conteúdos, formar professores e desenvolver atividades e avaliações que considerem as características de cada estudante. Estamos empenhados em fazer o melhor para atender a necessidades de todos, sem distinção, com qualidade”, declarou.
As atividades são alusivas à Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, que é comemorada de 21 a 27 de agosto. A data foi instituída pela Lei nº 13.585/2.017 e visa ao desenvolvimento de conteúdos para conscientizar a sociedade sobre as necessidades específicas de organização social e de políticas públicas para promover a inclusão social desse segmento populacional e para combater o preconceito e a discriminação.
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