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11/04/2020 às 11:33, Atualizado em 10/04/2020 às 22:50

Queda na arrecadação deixa pagamento de servidores incerto

Governo do Estado e Prefeitura de Campo Grande negociam empréstimo de R$ 1,270 bilhão

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Governo estadual em busca de aumento na receita - Arquivo/Correio do Estado

As administrações públicas de Mato Grosso do Sul e de Campo Grande já manifestaram a redução na arrecadação, devido à queda da atividade econômica, causada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Para pagar as contas e garantir os salários dos funcionários públicos, Estado e município aguardam ajuda da União e negociam empréstimos que somados chegam a R$ 1,270 bilhão.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), disse em entrevista à rede local de televisão que a estimativa é que o Estado deixe de arrecadar R$ 1,4 bilhão em impostos em 2020. A situação na Capital do Estado não é diferente. Durante agenda pública nesta quinta-feira (9) o prefeito Marcos Trad (PSD) afirmou que a receita com impostos já tem queda de 70%.

Para tentar amortizar o rombo bilionário, o governador negocia empréstimo de R$ 1 bilhão (US$ 200 milhões) com bancos internacionais. E para Campo Grande o valor negociado pelo prefeito é de R$ 270 milhões.

Para isso, os gestores aguardam a aprovação da medida de socorro aos Estados, o Plano Mansueto, em pauta desde o ano passado na Câmara dos Deputados.

Durante a entrevista, Azambuja disse que o Estado depende 90% da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para sobreviver. “Estamos analisando a prorrogação do ICMS para o microempreendedor e para as pequenas empresas. O governo federal garantiu o fundo de participação dos estados, tem estado que depende 70% do fundo, MS não. O Estado sobrevive de ICMS, 90% da nossa receita é com esse imposto”, frisou o governador.

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