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28/01/2023 às 13:06, Atualizado em 28/01/2023 às 01:09

Projeto conclui soltura de aves ameaçadas de extinção resgatadas há duas décadas na instalação da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera

Reintegração dos pássaros na natureza fez parte da segunda etapa do Projeto de Soltura de Mutum-de-penacho, que tem como intuito conservar a biodiversidade na área próxima à usina, em Rosana

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Projeto de Soltura do Mutum-de-Penacho tem como objetivo preservar a espécie em áreas próximas a Usina de Porto Primavera — Foto: Cesp

Companhia Energética de São Paulo (Cesp) concluiu a soltura na natureza de 20 aves da espécie mutum-de-penacho (Crax fasciolata) próximas a área de influência da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, no distrito de Porto Primavera, em Rosana (SP).

A reintegração dos pássaros na natureza no mês de janeiro fez parte da segunda etapa do Projeto de Soltura de Mutum-de-penacho, que tem como intuito conservar a biodiversidade na área próxima à usina.

De acordo com o gerente de Sustentabilidade e Operações da empresa, André Rocha, os animais que estão sendo colocados na natureza são descendentes de indivíduos resgatados há cerca de duas décadas pela própria companhia, durante a construção do reservatório da usina.

A primeira etapa foi iniciada no ano passado, quando 20 aves foram transferidas do Centro de Conservação de Aves Silvestres (CCAS), da Usina Hidrelétrica de Paraibuna, no Vale do Paraíba (SP), para os viveiros implantados pela companhia em duas áreas de conservação ambiental.

Na época, dez foram para a Área de Soltura e Manejo de Fauna da Fazenda Cisalpina, na Unidade de Conservação da Cesp em Brasilândia (MS). Outros dez foram para a Área de Soltura e Manejo de Fauna da Foz do Rio Aguapeí, em Castilho (SP).

Nos viveiros, as aves recebem equipamentos radiotransmissores no dorso e são acompanhadas constantemente pelas equipes técnicas.

Depois de 30 dias de adaptação, no dia 20 de janeiro, a soltura branda dos animais foi realizada. Neste processo, as portas dos viveiros são abertas e as aves continuam recebendo alimentação dos tratadores através de alimentos escondidos na mata, com intuito de incentivar a integração das aves ao ambiente até que o viveiro seja por fim fechado.

Ainda segundo o gerente de Sustentabilidade e Operações da Cesp, os pássaros soltos na natureza são fruto de um projeto iniciado há mais de 20 anos.

Com informações do Portal G 1

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