Buscar

20/01/2019 às 08:00, Atualizado em 19/01/2019 às 17:43

Professores estão otimistas e apostam em reajuste proporcional ao piso nacional em MS

Em Campo Grande, professores deverão discutir passivo de 15,8% sobre o piso de 20 horas.

Cb image default

Foto: Arquivo TopMidiaNews

Os representantes dos profissionais da Educação acreditam que os professores não terão dificuldades em receber o reajuste nacional referente ao piso salarial do magistério em Mato Grosso do Sul. No último dia 9 de janeiro, Ministério da Educação (MEC) divulgou o índice de 4.17%, ficando acima de 3,56% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação nos últimos 12 meses.

Para o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Jaime Teixeira, os professores da rede estadual de ensino contam com uma lei de 2017 que prevê o reajuste automático em maio.

"Essa Lei está em vigor desde o ano passado e o governo cumpre com o reajuste. A receita está vinculada ao recurso do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), que calcula esse custo com aluno".

Quanto ao município de Campo Grande, o presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Lucílio Nobre, informou que o índice de reajuste também está previsto para ser repassado a partir de 1º de maio, quando abre a data-base dos professores.

No entanto, a discussão com o município estaria ligada ao piso das 20 horas, que passa a vigorar em fevereiro de 2019. "Nós temos um passivo de 15,80% de diferença desde 2014. Como o reajuste será de 4,17%, sendo que ano passado foi maior de 6,8% de piso, acreditamos que neste ano podemos negociar um índice melhor quanto a este passivo".

Lucílio ainda disse que já encaminhou um ofício solicitando audiência com o prefeito Marquinhos Trad (PSD) para tratar do assunto. "Pedimos uma reunião para a primeira semana de fevereiro para a gente possa discutir isto. Acredito que esse índice é negociável para atingir o piso de 20 horas. Só no ano passado tivemos 1% desse passivo".

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.